30 de jan. de 2011
Sérgio Moraes fatura absoluto no Europeu
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Depois de quatro dias de muita adrenalina, chega ao fim o oitavo Europeu de Jiu-Jitsu em Lisboa, Portugal. Apesar de não ter combate com finalização, as lutas na faixa preta adulto masculino foram empolgantes, motivando estrangeiros e brasileiros na arquibancada do ginásio português.
No meio pesado, Bráulio Estima (Gracie Barra) levou o ouro em cima de Sérgio Moraes (Atos JJ). Para o campeão, a final foi a luta mais difícil das três que fez nessa categoria. “Na última luta rolou mais pressão, o Moraes lutou com muita tática”, avaliou. O atleta da Alliance explicou que o seu principal erro nessa disputa foi ter entrado no jogo do oponente. “Em contrapartida, isso serviu como lição para ficar mais atento no absoluto. Não entrei no jogo do Calazans e sai com a vitória”, conta Serginho, que faturou o título absoluto sobre Cláudio Calasans.
Calasans contou que não tinha a intenção de competir no absoluto porque se recuperava de uma contusão, mas sua equipe o incentivou e, com apenas três semanas de treino, decidiu participar também no absoluto. Para ele, o ritmo imposto por Serginho foi muito forte. “Confesso ter sentido a parte física nessa luta, pois fiz um total de sete lutas no meio pesado e no absoluto. Mas valeu o sacrifício, pelo menos ganhei no peso”, pondera Calasans.
No super pesado, Lúcio Lagarto (Gracie Barra) e o americano Rafael Lovato (Ribeiro JJ) levantaram a torcida do Complexo Esportivo do Casal Vistoso. Lagarto levou a melhor e garantiu seu terceiro título no Europeu desde a estreia do atleta nessa competição, em 2004. Na sua avaliação, os estrangeiros estão cada vez melhores. “O Lovato é um excelente lutador, por isso tive que impor um ritmo forte do início ao fim para ele não sair na frente”, afirmou, complementando que dedica o título à sua esposa.
KYRA CAI, E ELOGIA A ALGOZ MARINA
Em uma das finais mais esperadas no feminino, Kyra Gracie e Marina Medeiros, no peso pena, fizeram uma luta muito dura, mas a atleta da Checkmat mostrou mais garra do início ao fim e garantiu o lugar mais alto do pódio, sem contestação. Para Kyra, a vitória foi merecida. “A Marina tem uma guarda muito boa e hoje era o dia dela. É uma menina que merece, é atleta da nova geração”, destacou. No leve, Luanna Alzuguir garantiu o ouro, mas também enfrentou pedreira na final. “A Michelle Nicolini é uma lutadora muito técnica, por isso é preciso ter muita cautela para enfrentá-la, foi como me comportei em boa parte da luta”, explicou a atleta da Alliance.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/30/Sergio-Moraes-fatura-absoluto-no-Europeu
No meio pesado, Bráulio Estima (Gracie Barra) levou o ouro em cima de Sérgio Moraes (Atos JJ). Para o campeão, a final foi a luta mais difícil das três que fez nessa categoria. “Na última luta rolou mais pressão, o Moraes lutou com muita tática”, avaliou. O atleta da Alliance explicou que o seu principal erro nessa disputa foi ter entrado no jogo do oponente. “Em contrapartida, isso serviu como lição para ficar mais atento no absoluto. Não entrei no jogo do Calazans e sai com a vitória”, conta Serginho, que faturou o título absoluto sobre Cláudio Calasans.
Calasans contou que não tinha a intenção de competir no absoluto porque se recuperava de uma contusão, mas sua equipe o incentivou e, com apenas três semanas de treino, decidiu participar também no absoluto. Para ele, o ritmo imposto por Serginho foi muito forte. “Confesso ter sentido a parte física nessa luta, pois fiz um total de sete lutas no meio pesado e no absoluto. Mas valeu o sacrifício, pelo menos ganhei no peso”, pondera Calasans.
No super pesado, Lúcio Lagarto (Gracie Barra) e o americano Rafael Lovato (Ribeiro JJ) levantaram a torcida do Complexo Esportivo do Casal Vistoso. Lagarto levou a melhor e garantiu seu terceiro título no Europeu desde a estreia do atleta nessa competição, em 2004. Na sua avaliação, os estrangeiros estão cada vez melhores. “O Lovato é um excelente lutador, por isso tive que impor um ritmo forte do início ao fim para ele não sair na frente”, afirmou, complementando que dedica o título à sua esposa.
KYRA CAI, E ELOGIA A ALGOZ MARINA
Em uma das finais mais esperadas no feminino, Kyra Gracie e Marina Medeiros, no peso pena, fizeram uma luta muito dura, mas a atleta da Checkmat mostrou mais garra do início ao fim e garantiu o lugar mais alto do pódio, sem contestação. Para Kyra, a vitória foi merecida. “A Marina tem uma guarda muito boa e hoje era o dia dela. É uma menina que merece, é atleta da nova geração”, destacou. No leve, Luanna Alzuguir garantiu o ouro, mas também enfrentou pedreira na final. “A Michelle Nicolini é uma lutadora muito técnica, por isso é preciso ter muita cautela para enfrentá-la, foi como me comportei em boa parte da luta”, explicou a atleta da Alliance.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/30/Sergio-Moraes-fatura-absoluto-no-Europeu
22 de jan. de 2011
Feijão organiza camp de Jiu-Jitsu em Maringá
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Fera da equipe Nova União, Rodrigo Feijão está organizando um camp de Jiu-Jitsu em sua cidade natal, Maringá, no Paraná, e já está vendo o resultado positivo. O evento, que começou no dia 18 deste mês e se estende até o dia 30, conta com atletas vindo dos Estados Unidos e Austrália, que aprendem novas técnicas e desenvolvem a parte física, além de muito treino de quimono. “Eu acho estes camps de inteira necessidade para a evolução do Jiu-Jitsu, pois muita gente não tem acesso a boas academias por motivos inúmeros e com esses camps eles podem se juntar a vários atletas de ponta e com atletas de uma rodagem maior que em suas próprias academias, e em um seminário não daria tempo”, comenta Feijão, contente com o resultado.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/22/Feijao-organiza-camp-de-Jiu-Jitsu-no-Parana
20 de jan. de 2011
Anderson Silva da "Selinho" em Luiz Azeredo
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Dando continuidade à contagem regressiva para o aguardado confronto entre Vitor Belfort e Anderson Silva, separamos o vídeo da primeira luta de Anderson Silva no MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas).
No ano 2000, ainda com 25 anos, o atual campeão peso médio (84 kg) do UFC estreou no esporte contra o paulista Luiz Azeredo competindo no Meca World, evento promovido pelo líder da equipe Chute Boxe, Rudimar Fedrigo.
Para quem ainda não assistiu ao combate, a surpresa é grande. “The Spider”, como é conhecido nos EUA, já possuía seu arsenal mirabolante de chutes, joelhadas e cotoveladas, porém, apenas iniciava seus conhecimentos de jiu-jitsu. Além disso, Anderson lutava uma categoria de peso abaixo da atual, a dos meio-médios (77 kg).
Ex-treinador ataca Belfort: “Nunca foi leal”
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Antigo treinador da equipe XTreme Couture, o americano Shawn Thompkins atacou Vitor Belfort em entrevista ao The Fight Show. Chateado com a decisão do brasileiro de se preparar para a luta contra Anderson com outros treinadores, Shawn disparou contra o ex-campeão do UFC, dizendo que ele nunca foi leal às academias onde treinou.
“Vitor já fez isso antes, às vezes a cabeça dele fica meio ‘nublada’. Não é que ele tenha ido treinar com o Mike Tyson, é que ele quer ir onde é famoso, mais popular, e Tyson não está lhe ensinando nada. Muito menos as outras oito academias onde ele treina. Só porque ele está treinando na academia do Couture não significa que ele esteja com o Couture”, afirmou.
Em entrevista aos assinantes da TATAME, publicada em setembro de 2009, Belfort deixou claro que, mesmo tendo treinado com Randy diversas vezes, não descartaria um quarto combate contra ele no UFC. Adversário de Belfort no dia 5 de fevereiro, Anderson também treinou com Vitor na Black House.
“Vitor não é leal a ninguém, já vimos isso antes”, continua Thompkins. “Desejo o melhor a ele, mas para um cara que fala sobre respeito, lealdade e Deus por tantos anos, ele provou o contrário. Vamos ver... Toda sorte para ele. E toda sorte para Anderson (Silva) também”, finalizou o treinador.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/19/Ex-treinador-ataca-Belfort--Nunca-foi-leal
“Vitor já fez isso antes, às vezes a cabeça dele fica meio ‘nublada’. Não é que ele tenha ido treinar com o Mike Tyson, é que ele quer ir onde é famoso, mais popular, e Tyson não está lhe ensinando nada. Muito menos as outras oito academias onde ele treina. Só porque ele está treinando na academia do Couture não significa que ele esteja com o Couture”, afirmou.
Em entrevista aos assinantes da TATAME, publicada em setembro de 2009, Belfort deixou claro que, mesmo tendo treinado com Randy diversas vezes, não descartaria um quarto combate contra ele no UFC. Adversário de Belfort no dia 5 de fevereiro, Anderson também treinou com Vitor na Black House.
“Vitor não é leal a ninguém, já vimos isso antes”, continua Thompkins. “Desejo o melhor a ele, mas para um cara que fala sobre respeito, lealdade e Deus por tantos anos, ele provou o contrário. Vamos ver... Toda sorte para ele. E toda sorte para Anderson (Silva) também”, finalizou o treinador.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/19/Ex-treinador-ataca-Belfort--Nunca-foi-leal
Um dia histórico com Rickson, Royler e Canto
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Três grandes representantes da luta no Brasil, os campeões de Jiu-Jitsu e MMA Rickson e Royler Gracie, ao lado do medalhista olímpico de judô e também faixa-preta de Jiu-Jitsu Flávio Canto, ministraram, nesta quarta-feira, no ginásio na Fortaleza de São João, na Urca, um seminário em prol das vítimas da chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro.
O evento, produzido em poucos dias pelo pessoal da Monk Sports, com grande ajuda dos faixas-pretas Marcelo Tetel e Rodrigo Antunes, arrecadou quase 6 toneladas de alimentos doados por pouco mais de 800 participantes. A ação também contou com o apoio do Exército brasileiro; da CBJJ, que cedeu os tatames e alimentos; e da Vulkan, que doou vários kimono para serem leiloados, entre outros.
Praticantes da faixa-branca a preta lotaram as dependências. Entre eles, figuras desconhecidas, simplesmente amantes do esporte, e feras consagradas como Ricardo De La Riva, Kyra Gracie e Letícia Ribeiro, entre tantos outros.
No palco montado diante das centenas de participantes, Canto mostrou posições de técnica avançada, Royler priorizou a defesa pessoal, enquanto Rickson brindou a todos com uma verdadeira palestra em que comentou pontos fundamentais do Jiu-Jitsu, seja na parte técnica ou na filosofia da arte, o chamado “Jiu-Jitsu invisível”.
Para Luis, faixa-marrom da Gracie Humaitá Petrópolis, por exemplo, foi mais que inesquecível. O lutador teve o prazer de sentir na pele as técnicas de Rickson, chamado pelo Gracie na demonstração das posições. “Cara, foi um prazer enorme. Jamais poderia imaginar que um dia praticaria com Rickson!”.
Muito mais que isso, o evento comprovou a força do Jiu-Jitsu num momento tão delicado, e que essa solidariedade sirva de exemplo, se expandindo a todos os esportes.
O evento, produzido em poucos dias pelo pessoal da Monk Sports, com grande ajuda dos faixas-pretas Marcelo Tetel e Rodrigo Antunes, arrecadou quase 6 toneladas de alimentos doados por pouco mais de 800 participantes. A ação também contou com o apoio do Exército brasileiro; da CBJJ, que cedeu os tatames e alimentos; e da Vulkan, que doou vários kimono para serem leiloados, entre outros.
Praticantes da faixa-branca a preta lotaram as dependências. Entre eles, figuras desconhecidas, simplesmente amantes do esporte, e feras consagradas como Ricardo De La Riva, Kyra Gracie e Letícia Ribeiro, entre tantos outros.
No palco montado diante das centenas de participantes, Canto mostrou posições de técnica avançada, Royler priorizou a defesa pessoal, enquanto Rickson brindou a todos com uma verdadeira palestra em que comentou pontos fundamentais do Jiu-Jitsu, seja na parte técnica ou na filosofia da arte, o chamado “Jiu-Jitsu invisível”.
Para Luis, faixa-marrom da Gracie Humaitá Petrópolis, por exemplo, foi mais que inesquecível. O lutador teve o prazer de sentir na pele as técnicas de Rickson, chamado pelo Gracie na demonstração das posições. “Cara, foi um prazer enorme. Jamais poderia imaginar que um dia praticaria com Rickson!”.
Muito mais que isso, o evento comprovou a força do Jiu-Jitsu num momento tão delicado, e que essa solidariedade sirva de exemplo, se expandindo a todos os esportes.
11 de jan. de 2011
"Sonnen vai voltar para pegar esse cinturão"
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Empresário do peso médio Chael Sonnen, Mike Roberts disse ao programa MMAhour que a carreira de seu cliente está longe de terminar e que ele está finalizando a suspensão por uso de esteróides e aguardando a sentença da justiça por lavagem de dinheiro. De acordo com Roberts, o presidente do UFC Dana White decidiu por "congelar" o contrato de Sonnen porque era melhor para os dois lados e para o futuro do lutador. "Sonnen nunca foi suspenso, Dana apenas pensou que seria do interesse de Chael acertar todos os problemas em sua vida pessoal para que quando ele volte pense apenas em lutar. Espero que ele volte ainda nesse ano mas só o tempo vai dizer", comentou Mike, que disse mais. "A carreira dele não terminou, longe disso, posso te garantir, isso só está servindo para Sonnen ficar melhor e quando ele voltar vai vir cheio de intenções e vai pegar esse cinturão", finalizou o empresário.
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/11/UFC--Sonnen-vai-voltar-para-pegar-esse-cinturao
Fonte: http://www.tatame.com.br/2011/01/11/UFC--Sonnen-vai-voltar-para-pegar-esse-cinturao
Xande Ribeiro: “Vou buscar o que é meu”
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Bicampeão mundial absoluto de Jiu-Jitsu, Xande Ribeiro acabou não tendo o ano de 2010 que esperava por conta de contratos frustrados no MMA, o que lhe tirou o foco do Jiu-Jitsu. Para esse ano, o faixa-preta quer focar 100% no Jiu-Jitsu e igualar o feito de seu principal rival, Roger Gracie, conquistando o tricampeonato mundial no absoluto, conforme revelou a revista TATAME. “Ano passado eu não estava focado, eu estava treinando MMA e a luta não rolou e troquei os pés pelas mãos e competi o mundial... Eu estava bem fisicamente, mas pano é pano, tem que estar treinando e treinado e com todas as cartas em dia, senti o ritmo da galera, não o físico. Para esse ano, eu e o Lovato vamos estudar muito Jiu-Jitsu e ir com forca total. Quanto ao que eu quero... quero treinar muito e estar com todo o gás e merecer realmente estar ali, o resultado vai ser de acordo com o meu treinamento, vou buscar o que é meu e só será decidido em junho”, comentou Xande, que falou sobre as metas para o ano de 2011 no bate-papo que você confere abaixo
Quais são os seus planos para este ano?
Esse ano o meu foco é o pano e o sem quimono. Ano passado foi um ano que passei em branco e devido a desacertos com MMA acabei me desfocando e lutando muito mal, então esse 2011 estou de volta focado na arte suave.
Está nos seus planos lutar o Mundial Profissional em Abu Dhabi este ano? Qual a expectativa?
Está nos meus planos sim, afinal temos que apoiar quem realmente está dando moral e dinheiro pro Jiu-Jitsu, estou ainda aguardando a resposta de uns patrocinadores, já que não irei correr a seletiva, mas com certeza estarei lá.
Por falar em Abu Dhabi, este ano tem ADCC. Você pretende lutar? O que espera para este ano no ADCC, já que em 2009 você venceu o peso e se machucou na final do absoluto?
Vou lutar sim, fui campeão em 2007 e 2009 e vou lá defender meu titulo, e óbvio correr o absoluto, que vai ser meu foco e vou com força total.
Ano passado você acabou não indo bem no Mundial. Como está a sua cabeça para este ano? Você vai lutar para retomar o seu posto entre os pesados e buscar o tri no absoluto para igualar o Roger?
Ano passado eu não estava focado, eu estava treinando MMA e a luta não rolou e troquei os pés pelas mãos e competi o mundial... Eu estava bem fisicamente, mas pano é pano, tem que estar treinando e treinado e com todas as cartas em dia, senti o ritmo da galera, não o físico. Para esse ano, eu e o Lovato vamos estudar muito Jiu-Jitsu e ir com forca total. Quanto ao que eu quero... Quero treinar muito e estar com todo o gás e merecer realmente estar ali, o resultado vai ser de acordo com o meu treinamento, vou buscar o que é meu e só será decidido em junho.
E o MMA, você tem alguma luta marcada? Seu objetivo é lutar mais MMA este ano?
Não tenho nada marcado, mas continuo paralelamente ao Jiu-Jitsu treinando muito MMA, na minha academia em San Diego, e sempre visito lugares onde sou bem vindo. Se tudo der certo e eu estiver fisicamente bem, faço uma luta no final do ano, mas meu foco até o ADCC em setembro é Jiu-Jitsu, muito Jiu-Jitsu.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/01/11/Xande-Ribeiro--Vou-buscar-o-que-e-meu
Quais são os seus planos para este ano?
Esse ano o meu foco é o pano e o sem quimono. Ano passado foi um ano que passei em branco e devido a desacertos com MMA acabei me desfocando e lutando muito mal, então esse 2011 estou de volta focado na arte suave.
Está nos seus planos lutar o Mundial Profissional em Abu Dhabi este ano? Qual a expectativa?
Está nos meus planos sim, afinal temos que apoiar quem realmente está dando moral e dinheiro pro Jiu-Jitsu, estou ainda aguardando a resposta de uns patrocinadores, já que não irei correr a seletiva, mas com certeza estarei lá.
Por falar em Abu Dhabi, este ano tem ADCC. Você pretende lutar? O que espera para este ano no ADCC, já que em 2009 você venceu o peso e se machucou na final do absoluto?
Vou lutar sim, fui campeão em 2007 e 2009 e vou lá defender meu titulo, e óbvio correr o absoluto, que vai ser meu foco e vou com força total.
Ano passado você acabou não indo bem no Mundial. Como está a sua cabeça para este ano? Você vai lutar para retomar o seu posto entre os pesados e buscar o tri no absoluto para igualar o Roger?
Ano passado eu não estava focado, eu estava treinando MMA e a luta não rolou e troquei os pés pelas mãos e competi o mundial... Eu estava bem fisicamente, mas pano é pano, tem que estar treinando e treinado e com todas as cartas em dia, senti o ritmo da galera, não o físico. Para esse ano, eu e o Lovato vamos estudar muito Jiu-Jitsu e ir com forca total. Quanto ao que eu quero... Quero treinar muito e estar com todo o gás e merecer realmente estar ali, o resultado vai ser de acordo com o meu treinamento, vou buscar o que é meu e só será decidido em junho.
E o MMA, você tem alguma luta marcada? Seu objetivo é lutar mais MMA este ano?
Não tenho nada marcado, mas continuo paralelamente ao Jiu-Jitsu treinando muito MMA, na minha academia em San Diego, e sempre visito lugares onde sou bem vindo. Se tudo der certo e eu estiver fisicamente bem, faço uma luta no final do ano, mas meu foco até o ADCC em setembro é Jiu-Jitsu, muito Jiu-Jitsu.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/01/11/Xande-Ribeiro--Vou-buscar-o-que-e-meu
5 de jan. de 2011
Anderson Silva - História
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Biografia
Nascido em São Paulo, aos 4 anos de idade foi morar com os tios em Curitiba, onde começou aos 7 anos com o Tae kwon do, na qual se tornou faixa preta com 18 anos de idade. No Muay Thai, Anderson foi segundo faixa preta (junto com Katel Kubes) formado pelo Mestre Fábio Noguchi em Curitiba. Ele também é faixa preta em judô e faixa preta de jiu-jitsu dos irmãos nogueira.
Anderson Silva tem cinco filhos. Ele é considerado o melhor lutador de MMA (artes marciais mistas) do mundo (pound for pound), aparecendo na frente de figuras como José Aldo e Georges St. Pierre.e Fiódor Emelianenko
Carreira no MMA
Anderson estreou no Mecca, em sua primeira luta, foi derrotado pelo também brasileiro Luiz Azeredo por decisão dividida dos juízes. Após essa luta, conseguiu nove vitórias seguidas, sendo seis delas por KO. Nessa série de vitórias, ele venceu Hayato Sakurai, luta em que obteve o título de campeão peso médio do Shooto.
Pride e Cage Rage
Em 2002, Silva passou a lutar no PRIDE. Em sua primeira luta venceu Alex Steibling. Anderson venceu também, o então campeão dos pesos meio-médios, o canadense Carlos Newton. Silva ganhou com uma joelhada depois de Newton tentar golpeá-lo.
No Pride 26, Silva enfrentou Daiju Takase, que considerando seu cartel até então de quatro vitórias e sete derrotas, credenciava a Anderson o favoritismo. Porém, o japonês conseguiu uma queda logo no início na luta, e conseguiu manter no chão até finalizar o brasileiro com um triângulo.
Após a derrota para Takase, Anderson Silva lutou em outros eventos. No Conquista Fight 1, venceu o brasileiro Waldir dos Anjos por nocaute técnico. Em 2004, lutou no Gladiator FC: Dia 2 enfrentou o lutador Jeremy Horn, na qual obteve uma vitória por decisão. Três meses depois, Silva fez sua estreia no Cage Rage na Inglaterra. No Cage Rage 8 Anderson lutou e derrotou Lee Murray por decisão.
Naquele mesmo ano, Silva retornou ao Pride para enfrentar Ryo Chonan. O japonês conseguiu finalizar Anderson Silva no terceiro assalto após sofrer vários golpes durante a luta.
Após a derrota, Anderson continuou a lutar no Cage Rage, e em outros eventos. Depois de defender com sucesso duas vezes seu título no Cage Rage, Anderson Silva lutou no Rumble on the Rock 8 contra Yushin Okami na primeira fase do torneio dos médios. Nesta luta chutou o rosto de Okami em posição de guarda, que pelas regras do evento era proibido. O japonês poderia voltar a luta, mas prefiriu não continuar, o que resultou na desqualificação de Anderson Silva.
Carreira no UFC
No ano de 2006, Silva passou a combater no Ultimate Fighting Championship no evento Ultimate Fight Night 5, com vitória sobre Chris Leben. No dia 14 de outubro de 2006, no UFC 64, Anderson Silva teve a oportunidade de disputar o cinturão da categoria de pesos médios no UFC contra Rich Franklin, onde venceu no primeiro round de forma arrasadora. Foi o segundo oponente que derrotou Franklin, depois de Lyoto Machida.
Defesas do Cinturão
Em 3 de fevereiro de 2007, UFC 67, estava programado para Anderson lutar contra o vencedor o reality show "The Ultimate Fighter 4" Travis Lutter. Contudo o adversário se apresentou acima do limite peso da categoria dos médios de 84 quilos, então a luta não era válida pelo título. Nessa luta Anderson Silva venceu o adversário faixa-preta de jiu-jítsu com um triângulo no segundo assalto.
Na luta seguinte, no UFC 73 em 7 de julho de 2007, Anderson Silva defendeu com sucesso seu título contra Nate Marquardt, vencendo por nocaute técnico em 4:50 do primeiro assalto. Três meses depois, no dia 20 de outubro de 2007 no UFC 77, Silva lutou uma revanche defesa do título contra o Rich Franklin, na cidade natal de Franklin em Cincinnati, Silva defendeu seu cinturão ao derrotar Franklin por TKO no segundo assalto.
Em 1 de março de 2008, no UFC 82, Silva lutou contra o campeão dos médios do Pride, Dan Henderson, em uma disputa de unificação de título (títulos do UFC e Pride). Anderson defendeu o seu título ao derrotar Henderson com um mata-leão no segundo assalto.
Cerca de quatro meses depois, no UFC Fight Night: Silva vs Irvin em 19 de julho de 2008, Silva fez sua estreia nos meio-pesados (até 93 kg) contra James Irvin. Anderson venceu por nocaute em 1:01 do primeiro assalto.
Após a unificação dos títulos, em 25 de outubro de 2008 no UFC 90 em Chicago, Anderson Silva voltou a defender seu título dos médios, desta vez contra Patrick Côté. No terceiro assalto, Côté sentiu dores no joelho após desferir um chute. O árbitro Herb Dean declarou a luta encerrada pois Patrick Côté não poderia continuar a luta, e declarou vitória de Anderson Silva por TKO.
No UFC 97 Anderson Silva lutou e venceu Thales Leites por decisão unânime, defendendo seu cinturão e obtendo sua nona vitória consecutiva no UFC, recorde do evento. Thales Leites foi o único homem, até então, na história do UFC a lutar com Anderson Silva nos 5 assaltos até a decisão dos juízes. A multidão vaiou várias vezes o seu desempenho sem brilho, expressão entediada, e as tentativas frustradas de incitar o seu adversário na luta, e no 4º e 5º assalto, Anderson chegou a dançar, e baixar a guarda e golpeou o adversário, sem que houvesse retaliação.
No UFC 101, Silva mais uma vez lutou nos meio-pesados, desta vez contra o ex-campeão da categoria Forrest Griffin. Griffin foi derrubado por três vezes no primeiro assalto. Após o terceiro knockdown, Forrest sinalizou que ele estava acabado, e Silva foi declarado vencedor por nocaute.
Em Abu Dhabi, no UFC 112, Anderson ganhou do brasileiro Demian Maia por decisão unânime dos juízes. A luta foi criticada mundialmente, pelo desleixo de Anderson durante a luta, e pelo fato de não ter nocauteado o adversário, mesmo com uma superioridade absurda sobre o mesmo. O chefão do UFC, Dana White disse que se sentia envergonhado e decepcionado com a apresentação de Anderson, após casar essa luta em um dos maiores evento de UFC da história, economicamente falando e principalmente por ter sido o evento de estréia em Abu Dhabi, onde se esperava um show e não uma luta como aquela como main event.
No UFC 117, em uma luta difícil, após perder os quatro primeiros rounds contra o estadunidense Chael Sonnen, Anderson Silva partiu para o tudo-ou-nada no último round e acabou conseguindo uma vitória extraordinária em uma finalização com um triângulo. Nesta luta Anderson afirmou ter lutado com a costela trincada, contra as recomendações de seu médico.
A próxima luta do Anderson seria uma revanche para Chael Sonnen, mas o mesmo foi pego no exame anti-dopping. Sendo assim, Silva irá defender o cinturão dos médios no UFC 126, que acontecerá no dia 5 de fevereiro de 2011, em Las Vegas, onde ele vai lutar contra o compatriota Vitor Belfort.
Titulos
Shooto
Campeao do Meio Medios do Shooto
Cage Rage
Campeão do Meio Medios do Cage Rage
UFC
Atual campeão do cinturão dos Medios do UFC
Vencedor da Luta da Noite (3 Vezes)
Vencedor da Finalização da Noite (2 vezes)
Vencedor do Nocaute da Noite (2 vezes)
Recorde de maior número de vitórias consecutivas no UFC (12).
Recorde de maior número de vitórias consecutivas em defesa de título no UFC (7).
World MMA Awards
Luta do Ano (2010): Anderson Silva vs Chael Sonnen no UFC 117
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anderson_Silva
4 de jan. de 2011
100 coisas que você deve fazer antes da faixa-preta
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O arrependimento não está entre as coisas mais agradáveis da vida. Em geral, a gente sofre um bocado quando pensa no passado e se lamenta por ter feito ou não ter feito algo em determinada época.
Foi assim, meio filosóficos, que corremos atrás de 40 professores de Jiu-Jitsu e perguntamos: Se pudesse voltar no tempo, o que você faria de diferente na sua carreira até a faixa-preta?
“Eu me arrependo de nunca ter feito uma dieta maneira, só agora estou me preocupando com isso, vi que os resultados são extremamente positivos”, respondeu André Galvão. Tendo em vista que Galvão já era um atleta impressionante na faixa-roxa, imagine o quanto uma alimentação sofisticada teria contribuído para que ele alcançasse desempenhos ainda mais espetaculares.
Esmiuçando as repostas de cada professor, GRACIE Magazine listou cem coisas que você deve fazer até chegar à faixa-preta (e outras 20 que você não deve fazer).
Em momento algum tivemos a pretensão de criar um cânone universal, uma receita de bolo. Cada atleta segue o caminho que quiser, mas tendo em mãos um roteiro baseado nas experiências de lutadores consagrados, acreditamos que, ao final da caminhada, você vai ter mais chances de olhar para trás e se dar por satisfeito.
Se você já é um faixa-preta, a lista vale como uma revisão de sua carreira e até como um estímulo para você criar o seu próprio plano de metas até a faixa-coral. Confira!
1- Gostar de Jiu-Jitsu.
2- Amar o Jiu-Jitsu.
3- Respeitar o Jiu-Jitsu.
4- Aprender a dosar força e técnica, de modo que você lute durante o máximo de tempo sem cansar.
5- Entender que a faixa não é o único objetivo, mas uma consequência do esforço e aprendizado. A pessoa que tem como meta apenas pegar a nova faixa limita o próprio potencial, que é sempre algo enorme e desconhecido. Em vez de se concentrar nisso, preocupe-se em desenvolver aspectos técnicos da luta.
6- Saber o programa de aulas básico de cor e salteado.
7- Estudar a fundo as técnicas de defesa pessoal. Ou você pretende ser um faixa-preta que se desespera para sair de uma gravata qualquer?
8- Fazer um treino duro com o próprio mestre.
9- Fazer vários amigos de fé na academia.
10- Disputar um campeonato – e voltar com a medalha de ouro para casa.
11- Disputar um campeonato na categoria absoluto.
12- Perceber que no fundo, no fundo, pontos e cronômetro não existem, enquanto não há nada mais real que os três tapinhas.
13- Participar de um seminário ministrado pelo seu grande ídolo.
14- Aprender inglês. Do jeito que o mercado do Jiu-Jitsu é, você vai ter que se comunicar em outros continentes.
15- Saber dar um armlock voador, mesmo entendendo que não é um golpe para ser usado toda hora.
16- Lutar um Mundial de Jiu-Jitsu.
17- Inventar algum golpe ou movimentação.
18- Dar um nome bem original ao golpe criado, como por exemplo “borboleta sem asa”, “pega-bobo” ou “bola de fogo”.
19- Experimentar variadas dietas até descobrir duas ou três que realmente funcionam para estimular o seu corpo, antes, durante e depois das competições.
20- Fazer ao menos um ano de judô – caso o treino intenso de quedas não seja um costume de sua academia.
21- Aprender a perder.
22- Aprender a vencer.
23- Encontrar o tipo de kimono cuja modelagem se ajuste melhor ao seu corpo.
24- Afiar o surfe, pois você ainda vai participar do Campeonato Black Belt de Surfe.
25- Se o surfe não for a sua praia, desenvolver outra atividade ao ar livre, para se energizar nos dias fora da academia.
26- Aprender a ensinar. O que inclui saber conduzir uma aula completa, planejar o aquecimento específico para o treino do dia, casar os treinos com coerência, saber deixar o aluno novamente calmo ao fim do treino para ir para casa, entre outros pontos. “Na marrom, o atleta promissor pode dar uma aula com o faixa-preta do lado, como um estágio, um teste”, sugere o professor Raphael Abi-Rihan.
27- Ler o manual de regras do Jiu-Jitsu da IBJJF.
28- Próximo à faixa-preta, participar de treinos simulados de vale-tudo, conhecidos popularmente como treinos de bloqueio e taparia. Situações reais de luta são extremamente importantes para afiar sua defesa pessoal, saber o tempo de entrada de queda e lapidar outros aspectos.
29- Raspar o cabelo, nem que seja uma só vez.
30- Tentar fazer aulas particulares – vitais para dar um refino técnico e aprender macetes com seu professor.
31- Oferecer-se de sparring para seu mestre, especialmente em aulas particulares, em que você também vai aprender muito.
32- Montar sua bibliografia básica sobre artes marciais. Quanto mais livros (e vídeos e DVDs), melhor.
33- Lutar, com todas as forças, para aquele apelido que botaram em você não pegar.
34- Aceitar o apelido, se pegar.
35- Emplacar um bom apelido em algum parceiro.
36- Incentivar uma criança a começar no Jiu-Jitsu. Afinal, elas são o futuro do esporte.
37- Adquirir autocontrole.
38- Usar suas habilidades técnicas e seu gás para sair de alguma enrascada. Aventuras fazem parte da história de qualquer grande faixa-preta.
39- Não deixar o seu bom Jiu-Jitsu subir à cabeça – mantenha os pés no chão.
40- Saber reagir. Não existe uma cartilha exata sobre como você deve proceder em cada situação, mas o professor Carlos Gracie Jr. costuma ensinar uma lição clássica. Quando alguém estiver o incomodando, no cinema, no avião em qualquer lugar, pense antes de agir: se essa pessoa fosse o Brock Lesnar, o que você faria? Há horas que você decididamente tem de interceder, e ir falar com o chato. Mas faça sempre com educação – sem covardia. Seja a pessoa uma velhinha, um grupo de adolescentes ou o campeão dos pesados do UFC.
41- Não deixar nunca de treinar o Jiu-Jitsu básico, bem como a defesa dos golpes.
42- Ter um fisioterapeuta camarada, que depois de tantas consultas já faz aquele desconto quando surge uma nova lesãozinha.
43- Ter a sua receita favorita de açaí.
44- Descobrir a sua melhor hora de treinar, e entender se o seu corpo responde melhor aos treinos duros à noite, à tarde, ou de manhã cedo.
45- Enviar um e-mail elogiando GRACIEMAG.
46- Enviar um e-mail esculhambando GRACIEMAG – ou ao menos sugerindo novas pautas.
47- Estudar o básico da história do seu esporte, e saber quem foram e o que fizeram os pioneiros do Jiu-Jitsu.
48- Todo faixa-branca já viu mais de cem vezes, então não é você que vai deixar de assistir: reveja, volta e meia, as primeiras e gloriosas vitórias do Jiu-Jitsu nos ringues. Afinal, conhecer os feitos de Carlson, Royce, Rickson, Renzo, Ralph e Minotauro, por exemplo, é entender como o Jiu-Jitsu chegou tão longe.
49- Após tantos anos de torções, descobrir o golpe para o qual você não bate de jeito algum – uma chave de pé, uma guilhotina…
50- Ser flexível; descubra seu programa de alongamento favorito.
51- Equiparar seu jogo por baixo ao seu modo de lutar por cima – ou pelo menos chegar perto disso.
52- Medir forças com atletas de outras modalidades, como wrestlers em torneios de submission, colegas judocas e por aí vai.
53- Conversar muito com os mais graduados e velhos mestres.
54- Esquecer as bombas.
55- Registrar em fotos o auge de sua forma física. Além de servir como acompanhamento, isso vai motivar a não deixar o shape cair, mesmo com o passar dos anos – e das faixas. E você ainda terá uma bela fotografia para um dia tirar onda com os filhos e netos…
56- Fazer uma viagem inesquecível para lutar ou treinar Jiu-Jitsu com a equipe.
57- Representar bem e divulgar a bandeira do nosso Jiu-Jitsu na sua comunidade, e no exterior.
58- Testar seus conhecimentos teóricos acerca do Jiu-Jitsu em provas escritas, como as realizadas na Escola Leão Teixeira, no Rio, ou na Universidade do Jiu-Jitsu, em San Diego, entre tantas outras escolas.
59- Acostumar-se ao desconforto. Afinal, como dizia Wallid Ismail, “é tempo ruim o tempo todo”.
60- Se dar mal com as mulheres por causa da sua orelha.
61- Se dar bem com as mulheres por causa da sua orelha.
62- Ter tido no mínimo 17 kimonos até pegar a preta. Se não, você não gastou pano o bastante…
63- Doar seus kimonos velhos para projetos sociais e alunos iniciantes.
64- Entender a dinâmica do seu corpo, afinal cada biótipo se adapta de um jeito diferente ao Jiu-Jitsu. O seu jogo deve estar em sintonia com o tipo de corpo que você tem.
65- Respeitar os faixas-brancas. E azuis, roxas…
66- Desenvolver sua flexibilidade mental. Em qualquer campeonato no mundo, é comum você competir mais tarde ou mais cedo do que o esperado, mudar de área de luta pouco antes do combate… “Nesses casos, relaxe e aceite. A ausência de um pensamento rígido permite que você tire o melhor de cada experiência e evolua”, ensina nosso colunista Martin Rooney.
67- Absorver qualquer nova técnica que lhe é ensinada, mesmo que não se torne sua especialidade. Certamente pode ser a de algum oponente.
68- Pelo menos uma vez na vida, decidir competir em algum torneio em cima da hora. Lembre que não existe uma fase “perfeita” para lutar, vá e lute – e quem sabe será a hora perfeita.
69- Bater, bater e bater, várias vezes. E, quem sabe, até dormir num golpe. Faz parte, tudo é aprendizado até a condecoração máxima.
70- Fazer uma luta (ou vá lá, no mínimo um treino) sem tempo ou pontos, até pegar.
71- No caso de ter amigos em outras academias, visitar novos ambientes. “Gostaria de ter ido treinar mais com outros atletas, para testar o meu Jiu-Jitsu sem a pressão dos campeonatos. Sinto falta por não ter treinado com o Amaury, Libório, Roleta, Cachorrão e Pé de Pano”, revela Saulo Ribeiro.
72- Ser o herói de alguém – nem que seja do seu irmão mais novo.
73- Explicar mais de uma vez, a diversos amigos, a filosofia do Jiu-Jitsu, e não perder a paciência quando ouvir, “Mas luta não é coisa de ignorante, não?”
74- Ser convidado para ajudar na segurança daquela festa de amigos. Nem que seja para recusar elegantemente, apesar de sentir-se orgulhoso por dentro.
75- Ter um Gracie favorito.
76- Dar uma moral, do jeito que você puder, a algum projeto social tocado por você ou um faixa-preta parceiro seu.
77- Ter o Jiu-Jitsu como estilo de vida e aproveitá-lo ao máximo. Para isso, deve-se entender que a arte não se resume a uma modalidade esportiva.
78- Descobrir o que é persistência na própria pele – afinal, é quase certo que você vai ficar um tempo parado por conta de uma lesão. Mesmo assim, não esmoreça.
79- Saber que GRACIEMAG é a melhor revista sobre Jiu-Jitsu no mundo, e sempre pedir para o jornaleiro ou o livreiro amigo separar seu exemplar.
80- Decifrar expressões curiosas como “nó-de-porco”, “creonte”, “calçar a bota”, “amassa-pão”…
81- Soltar volta e meia um “… bicho” no final da frase, e saber que isso nunca saiu de moda.
82- Descobrir o que te motiva antes de um treino e o que serve como alívio após um dia ruim na academia – seja uma música, um filme, uma leitura ou algum pensamento positivo.
83- Desenvolver um estilo próprio como lutador.
84- Desenvolver um estilo próprio como professor.
85- Entender que cada “façanha” ou briga desnecessária não acrescenta nada a um praticante, e sim representa um passo atrás na sua busca pelo reconhecimento no Jiu-Jitsu. Como afirma Saulo: “Eu nunca daria a faixa-preta a uma pessoa sem escrúpulos, ou melhor, essa pessoa nem treinaria comigo porque eu não seria capaz de abrir minha alma para ensiná-lo.”
86- Encontrar um meio de tirar prazer das grandes e pequenas coisas no Jiu-Jitsu, desde o aquecimento até os dias ruins na academia e as derrotas.
87- Aprender noções de primeiros socorros.
88- Aprender a lidar com o medo, a insegurança e a ansiedade que todos temos, uns mais, outros menos. Por isso a competição é um dos melhores ambientes para se autoconhecer, não só como atleta.
89- Entender sua responsabilidade como atleta graduado. “Se o cara pretende ser professor a responsabilidade é ainda maior, já que deve ser o exemplo para os que serão seu espelho. O Jiu-Jitsu não tem apenas a função de criar bons lutadores, mas homens capazes, dignos e honrados de levar a bandeira do Jiu-Jitsu adiante. Essa é a maior responsabilidade do faixa-preta”, ensina Robert Drysdale.
90- Refletir sobre os erros.
91- Depois de crescer com o erro, tirá-lo dos ombros.
92- Enxergar a faixa-preta como um começo, não como o fim do caminho. “Aprimorei muito meu jogo depois que cheguei na preta”, lembra Marcelo Garcia.
93- Pelo menos a partir da faixa-marrom, competir também sem kimono.
94- Inovar nos exercícios. Não passe o resto da vida fazendo polichinelos.
95- Enxergar o mais rápido possível que a academia não é lugar de competir, e sim de treinar e tentar posições. “Só batendo e exercitando suas deficiências você vai se tornar um lutador completo. Esse negócio de ‘ganhar treino’ é bobagem e limita o jogo e o aprendizado”, lembra Saulo.
96- Experimentar técnicas de respiração, Ginástica Natural e ioga, para auxiliar seu desempenho como atleta. Apesar de vistas com desconfiança antigamente, hoje tais recursos estão largamente consagrados por grandes lutadores – inclusive do UFC.
97- Preparar seu discurso antes da cerimônia de recebimento da faixa.
98- Criar a sua própria lista com 50, cem ou 200 metas que você VAI cumprir até a faixa-preta.
99- Aplicar a principal lei do Jiu-Jitsu (“mínimo esforço para a máxima eficência”) em sua própria vida. Enfrente os desafios da maneira mais simples possível, pois certamente este será o modo mais eficiente.
100- Sair da internet e ir treinar!
* Os 20 mandamentos até a faixa-preta
1. Não amarrarás.
2. Não afrouxarás.
3. Não matarás treino por motivos bobos.
4. Não farás uso em excesso de álcool.
5. Não farás uso em excesso do bate-estaca.
6. Não usarás kimonos mal-cheirosos nem esquecerás do asseio.
7. Não reclamarás da arbitragem ao fim da luta.
8. Não creontarás – respeite seu mestre e sua academia.
9. Não acatarás ordens que vão contra seus valores morais.
10. Não serás grosso durante os treinos.
11. Não farás da sua orelha estourada um troféu.
12. Não sucumbirás a biscoitos, doces e afins.
13. Não ficarás se exibindo – seja discreto, afinal, quanto mais exposto mais fácil é o alvo.
14. Não falarás demais nem causarás intriga entre os parceiros de treino.
15. Não farás covardia.
16. Não levarás a sério nenhum filme do Steven Seagal.
17. Não contarás vantagem.
18. Não tardarás a soltar o golpe quando o adversário bater.
19. Não descontarás o estresse do dia-a-dia nos parceiros de treino.
20- Não roubarás as Havaianas do colega de treinos.
A emoção de trocar a cor da faixa. Na foto, as lágrimas de Lúcio Lagarto. Foto: Gustavo Aragão.
Fonte: http://www.graciemag.com/pt/2010/08/100-coisas-que-voce-deve-fazer-ate-chegar-a-faixa-preta/
Foi assim, meio filosóficos, que corremos atrás de 40 professores de Jiu-Jitsu e perguntamos: Se pudesse voltar no tempo, o que você faria de diferente na sua carreira até a faixa-preta?
“Eu me arrependo de nunca ter feito uma dieta maneira, só agora estou me preocupando com isso, vi que os resultados são extremamente positivos”, respondeu André Galvão. Tendo em vista que Galvão já era um atleta impressionante na faixa-roxa, imagine o quanto uma alimentação sofisticada teria contribuído para que ele alcançasse desempenhos ainda mais espetaculares.
Esmiuçando as repostas de cada professor, GRACIE Magazine listou cem coisas que você deve fazer até chegar à faixa-preta (e outras 20 que você não deve fazer).
Em momento algum tivemos a pretensão de criar um cânone universal, uma receita de bolo. Cada atleta segue o caminho que quiser, mas tendo em mãos um roteiro baseado nas experiências de lutadores consagrados, acreditamos que, ao final da caminhada, você vai ter mais chances de olhar para trás e se dar por satisfeito.
Se você já é um faixa-preta, a lista vale como uma revisão de sua carreira e até como um estímulo para você criar o seu próprio plano de metas até a faixa-coral. Confira!
1- Gostar de Jiu-Jitsu.
2- Amar o Jiu-Jitsu.
3- Respeitar o Jiu-Jitsu.
4- Aprender a dosar força e técnica, de modo que você lute durante o máximo de tempo sem cansar.
5- Entender que a faixa não é o único objetivo, mas uma consequência do esforço e aprendizado. A pessoa que tem como meta apenas pegar a nova faixa limita o próprio potencial, que é sempre algo enorme e desconhecido. Em vez de se concentrar nisso, preocupe-se em desenvolver aspectos técnicos da luta.
6- Saber o programa de aulas básico de cor e salteado.
7- Estudar a fundo as técnicas de defesa pessoal. Ou você pretende ser um faixa-preta que se desespera para sair de uma gravata qualquer?
8- Fazer um treino duro com o próprio mestre.
9- Fazer vários amigos de fé na academia.
10- Disputar um campeonato – e voltar com a medalha de ouro para casa.
11- Disputar um campeonato na categoria absoluto.
12- Perceber que no fundo, no fundo, pontos e cronômetro não existem, enquanto não há nada mais real que os três tapinhas.
13- Participar de um seminário ministrado pelo seu grande ídolo.
14- Aprender inglês. Do jeito que o mercado do Jiu-Jitsu é, você vai ter que se comunicar em outros continentes.
15- Saber dar um armlock voador, mesmo entendendo que não é um golpe para ser usado toda hora.
16- Lutar um Mundial de Jiu-Jitsu.
17- Inventar algum golpe ou movimentação.
18- Dar um nome bem original ao golpe criado, como por exemplo “borboleta sem asa”, “pega-bobo” ou “bola de fogo”.
19- Experimentar variadas dietas até descobrir duas ou três que realmente funcionam para estimular o seu corpo, antes, durante e depois das competições.
20- Fazer ao menos um ano de judô – caso o treino intenso de quedas não seja um costume de sua academia.
21- Aprender a perder.
22- Aprender a vencer.
23- Encontrar o tipo de kimono cuja modelagem se ajuste melhor ao seu corpo.
24- Afiar o surfe, pois você ainda vai participar do Campeonato Black Belt de Surfe.
25- Se o surfe não for a sua praia, desenvolver outra atividade ao ar livre, para se energizar nos dias fora da academia.
26- Aprender a ensinar. O que inclui saber conduzir uma aula completa, planejar o aquecimento específico para o treino do dia, casar os treinos com coerência, saber deixar o aluno novamente calmo ao fim do treino para ir para casa, entre outros pontos. “Na marrom, o atleta promissor pode dar uma aula com o faixa-preta do lado, como um estágio, um teste”, sugere o professor Raphael Abi-Rihan.
27- Ler o manual de regras do Jiu-Jitsu da IBJJF.
28- Próximo à faixa-preta, participar de treinos simulados de vale-tudo, conhecidos popularmente como treinos de bloqueio e taparia. Situações reais de luta são extremamente importantes para afiar sua defesa pessoal, saber o tempo de entrada de queda e lapidar outros aspectos.
29- Raspar o cabelo, nem que seja uma só vez.
30- Tentar fazer aulas particulares – vitais para dar um refino técnico e aprender macetes com seu professor.
31- Oferecer-se de sparring para seu mestre, especialmente em aulas particulares, em que você também vai aprender muito.
32- Montar sua bibliografia básica sobre artes marciais. Quanto mais livros (e vídeos e DVDs), melhor.
33- Lutar, com todas as forças, para aquele apelido que botaram em você não pegar.
34- Aceitar o apelido, se pegar.
35- Emplacar um bom apelido em algum parceiro.
36- Incentivar uma criança a começar no Jiu-Jitsu. Afinal, elas são o futuro do esporte.
37- Adquirir autocontrole.
38- Usar suas habilidades técnicas e seu gás para sair de alguma enrascada. Aventuras fazem parte da história de qualquer grande faixa-preta.
39- Não deixar o seu bom Jiu-Jitsu subir à cabeça – mantenha os pés no chão.
40- Saber reagir. Não existe uma cartilha exata sobre como você deve proceder em cada situação, mas o professor Carlos Gracie Jr. costuma ensinar uma lição clássica. Quando alguém estiver o incomodando, no cinema, no avião em qualquer lugar, pense antes de agir: se essa pessoa fosse o Brock Lesnar, o que você faria? Há horas que você decididamente tem de interceder, e ir falar com o chato. Mas faça sempre com educação – sem covardia. Seja a pessoa uma velhinha, um grupo de adolescentes ou o campeão dos pesados do UFC.
41- Não deixar nunca de treinar o Jiu-Jitsu básico, bem como a defesa dos golpes.
42- Ter um fisioterapeuta camarada, que depois de tantas consultas já faz aquele desconto quando surge uma nova lesãozinha.
43- Ter a sua receita favorita de açaí.
44- Descobrir a sua melhor hora de treinar, e entender se o seu corpo responde melhor aos treinos duros à noite, à tarde, ou de manhã cedo.
45- Enviar um e-mail elogiando GRACIEMAG.
46- Enviar um e-mail esculhambando GRACIEMAG – ou ao menos sugerindo novas pautas.
47- Estudar o básico da história do seu esporte, e saber quem foram e o que fizeram os pioneiros do Jiu-Jitsu.
48- Todo faixa-branca já viu mais de cem vezes, então não é você que vai deixar de assistir: reveja, volta e meia, as primeiras e gloriosas vitórias do Jiu-Jitsu nos ringues. Afinal, conhecer os feitos de Carlson, Royce, Rickson, Renzo, Ralph e Minotauro, por exemplo, é entender como o Jiu-Jitsu chegou tão longe.
49- Após tantos anos de torções, descobrir o golpe para o qual você não bate de jeito algum – uma chave de pé, uma guilhotina…
50- Ser flexível; descubra seu programa de alongamento favorito.
51- Equiparar seu jogo por baixo ao seu modo de lutar por cima – ou pelo menos chegar perto disso.
52- Medir forças com atletas de outras modalidades, como wrestlers em torneios de submission, colegas judocas e por aí vai.
53- Conversar muito com os mais graduados e velhos mestres.
54- Esquecer as bombas.
55- Registrar em fotos o auge de sua forma física. Além de servir como acompanhamento, isso vai motivar a não deixar o shape cair, mesmo com o passar dos anos – e das faixas. E você ainda terá uma bela fotografia para um dia tirar onda com os filhos e netos…
56- Fazer uma viagem inesquecível para lutar ou treinar Jiu-Jitsu com a equipe.
57- Representar bem e divulgar a bandeira do nosso Jiu-Jitsu na sua comunidade, e no exterior.
58- Testar seus conhecimentos teóricos acerca do Jiu-Jitsu em provas escritas, como as realizadas na Escola Leão Teixeira, no Rio, ou na Universidade do Jiu-Jitsu, em San Diego, entre tantas outras escolas.
59- Acostumar-se ao desconforto. Afinal, como dizia Wallid Ismail, “é tempo ruim o tempo todo”.
60- Se dar mal com as mulheres por causa da sua orelha.
61- Se dar bem com as mulheres por causa da sua orelha.
62- Ter tido no mínimo 17 kimonos até pegar a preta. Se não, você não gastou pano o bastante…
63- Doar seus kimonos velhos para projetos sociais e alunos iniciantes.
64- Entender a dinâmica do seu corpo, afinal cada biótipo se adapta de um jeito diferente ao Jiu-Jitsu. O seu jogo deve estar em sintonia com o tipo de corpo que você tem.
65- Respeitar os faixas-brancas. E azuis, roxas…
66- Desenvolver sua flexibilidade mental. Em qualquer campeonato no mundo, é comum você competir mais tarde ou mais cedo do que o esperado, mudar de área de luta pouco antes do combate… “Nesses casos, relaxe e aceite. A ausência de um pensamento rígido permite que você tire o melhor de cada experiência e evolua”, ensina nosso colunista Martin Rooney.
67- Absorver qualquer nova técnica que lhe é ensinada, mesmo que não se torne sua especialidade. Certamente pode ser a de algum oponente.
68- Pelo menos uma vez na vida, decidir competir em algum torneio em cima da hora. Lembre que não existe uma fase “perfeita” para lutar, vá e lute – e quem sabe será a hora perfeita.
69- Bater, bater e bater, várias vezes. E, quem sabe, até dormir num golpe. Faz parte, tudo é aprendizado até a condecoração máxima.
70- Fazer uma luta (ou vá lá, no mínimo um treino) sem tempo ou pontos, até pegar.
71- No caso de ter amigos em outras academias, visitar novos ambientes. “Gostaria de ter ido treinar mais com outros atletas, para testar o meu Jiu-Jitsu sem a pressão dos campeonatos. Sinto falta por não ter treinado com o Amaury, Libório, Roleta, Cachorrão e Pé de Pano”, revela Saulo Ribeiro.
72- Ser o herói de alguém – nem que seja do seu irmão mais novo.
73- Explicar mais de uma vez, a diversos amigos, a filosofia do Jiu-Jitsu, e não perder a paciência quando ouvir, “Mas luta não é coisa de ignorante, não?”
74- Ser convidado para ajudar na segurança daquela festa de amigos. Nem que seja para recusar elegantemente, apesar de sentir-se orgulhoso por dentro.
75- Ter um Gracie favorito.
76- Dar uma moral, do jeito que você puder, a algum projeto social tocado por você ou um faixa-preta parceiro seu.
77- Ter o Jiu-Jitsu como estilo de vida e aproveitá-lo ao máximo. Para isso, deve-se entender que a arte não se resume a uma modalidade esportiva.
78- Descobrir o que é persistência na própria pele – afinal, é quase certo que você vai ficar um tempo parado por conta de uma lesão. Mesmo assim, não esmoreça.
79- Saber que GRACIEMAG é a melhor revista sobre Jiu-Jitsu no mundo, e sempre pedir para o jornaleiro ou o livreiro amigo separar seu exemplar.
80- Decifrar expressões curiosas como “nó-de-porco”, “creonte”, “calçar a bota”, “amassa-pão”…
81- Soltar volta e meia um “… bicho” no final da frase, e saber que isso nunca saiu de moda.
82- Descobrir o que te motiva antes de um treino e o que serve como alívio após um dia ruim na academia – seja uma música, um filme, uma leitura ou algum pensamento positivo.
83- Desenvolver um estilo próprio como lutador.
84- Desenvolver um estilo próprio como professor.
85- Entender que cada “façanha” ou briga desnecessária não acrescenta nada a um praticante, e sim representa um passo atrás na sua busca pelo reconhecimento no Jiu-Jitsu. Como afirma Saulo: “Eu nunca daria a faixa-preta a uma pessoa sem escrúpulos, ou melhor, essa pessoa nem treinaria comigo porque eu não seria capaz de abrir minha alma para ensiná-lo.”
86- Encontrar um meio de tirar prazer das grandes e pequenas coisas no Jiu-Jitsu, desde o aquecimento até os dias ruins na academia e as derrotas.
87- Aprender noções de primeiros socorros.
88- Aprender a lidar com o medo, a insegurança e a ansiedade que todos temos, uns mais, outros menos. Por isso a competição é um dos melhores ambientes para se autoconhecer, não só como atleta.
89- Entender sua responsabilidade como atleta graduado. “Se o cara pretende ser professor a responsabilidade é ainda maior, já que deve ser o exemplo para os que serão seu espelho. O Jiu-Jitsu não tem apenas a função de criar bons lutadores, mas homens capazes, dignos e honrados de levar a bandeira do Jiu-Jitsu adiante. Essa é a maior responsabilidade do faixa-preta”, ensina Robert Drysdale.
90- Refletir sobre os erros.
91- Depois de crescer com o erro, tirá-lo dos ombros.
92- Enxergar a faixa-preta como um começo, não como o fim do caminho. “Aprimorei muito meu jogo depois que cheguei na preta”, lembra Marcelo Garcia.
93- Pelo menos a partir da faixa-marrom, competir também sem kimono.
94- Inovar nos exercícios. Não passe o resto da vida fazendo polichinelos.
95- Enxergar o mais rápido possível que a academia não é lugar de competir, e sim de treinar e tentar posições. “Só batendo e exercitando suas deficiências você vai se tornar um lutador completo. Esse negócio de ‘ganhar treino’ é bobagem e limita o jogo e o aprendizado”, lembra Saulo.
96- Experimentar técnicas de respiração, Ginástica Natural e ioga, para auxiliar seu desempenho como atleta. Apesar de vistas com desconfiança antigamente, hoje tais recursos estão largamente consagrados por grandes lutadores – inclusive do UFC.
97- Preparar seu discurso antes da cerimônia de recebimento da faixa.
98- Criar a sua própria lista com 50, cem ou 200 metas que você VAI cumprir até a faixa-preta.
99- Aplicar a principal lei do Jiu-Jitsu (“mínimo esforço para a máxima eficência”) em sua própria vida. Enfrente os desafios da maneira mais simples possível, pois certamente este será o modo mais eficiente.
100- Sair da internet e ir treinar!
* Os 20 mandamentos até a faixa-preta
1. Não amarrarás.
2. Não afrouxarás.
3. Não matarás treino por motivos bobos.
4. Não farás uso em excesso de álcool.
5. Não farás uso em excesso do bate-estaca.
6. Não usarás kimonos mal-cheirosos nem esquecerás do asseio.
7. Não reclamarás da arbitragem ao fim da luta.
8. Não creontarás – respeite seu mestre e sua academia.
9. Não acatarás ordens que vão contra seus valores morais.
10. Não serás grosso durante os treinos.
11. Não farás da sua orelha estourada um troféu.
12. Não sucumbirás a biscoitos, doces e afins.
13. Não ficarás se exibindo – seja discreto, afinal, quanto mais exposto mais fácil é o alvo.
14. Não falarás demais nem causarás intriga entre os parceiros de treino.
15. Não farás covardia.
16. Não levarás a sério nenhum filme do Steven Seagal.
17. Não contarás vantagem.
18. Não tardarás a soltar o golpe quando o adversário bater.
19. Não descontarás o estresse do dia-a-dia nos parceiros de treino.
20- Não roubarás as Havaianas do colega de treinos.
A emoção de trocar a cor da faixa. Na foto, as lágrimas de Lúcio Lagarto. Foto: Gustavo Aragão.
Fonte: http://www.graciemag.com/pt/2010/08/100-coisas-que-voce-deve-fazer-ate-chegar-a-faixa-preta/
2 de jan. de 2011
Brasil vence tudo no primeiro UFC de 2011
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Com disputa de cinturão terminando em empate e dois brasileiros vencendo, o UFC 125 foi garantia de emoção para os fãs na primeira noite de 2011. Confira abaixo o que de melhor aconteceu em Las Vegas e fique ligado na TATAME para conferir a repercussão das lutas:
DIEGO NUNES ESTREIA COM VITÓRIA
O peso pena Diego Nunes, que vinha de duas vitórias consecutivas no WEC, brilhou em sua estreia no UFC. Diante do americano Mike Brown, que perdeu o cinturão do WEC para José Aldo, Diego travou três rounds movimentados, trabalhando muito com chutes rodados e o jogo de chão. Apesar de ter lutado com “apenas um olho” (uma joelhada ilegal de Mike fechou o olho do brasileiro no primeiro assalto), Diego ficou com a vitória na decisão dividida, chegando à 16ª vitória em 17 lutas. Josh Grispi, que ia enfrentar José Aldo pelo cinturão da categoria, acabou dominado por Dustin Poirier e perdeu na decisão.
EMPATE MANTÉM CINTURÃO DE EDGAR
A aguardada revanche entre Frankie Edgar e o invicto Gray Maynard, luta principal da noite, deu aos fãs 25 minutos de muita ação. No primeiro round, Maynard atropelou Edgar, conseguindo dois knockdowns e quase encerrando a luta, mas Frankie mostrou raça para suportar o sufoco. Nos três rounds seguintes, Edgar retomou o controle da luta e abriu vantagem, mas Maynard foi superior na quinta parcial. Na decisão dos jurados, o empate manteve o cinturão nas mãos de Frankie Edgar.
THIAGO SILVA PASSA POR CIMA DE BRANDON VERA
O paulista Thiago Silva voltou ao octagon em grande estilo. No duelo contra o striker Brandon Vera, a luta atendeu as expectativas dos fãs. No primeiro assalto, depois de uma trocação intensa, o brasileiro quedou e trabalhou o chão. Ao final do round, Thiago provocou e os atletas se encararam, acirrando ainda mais o clima entre eles. Na segunda etapa, Brandon voltou com tudo, mas Thiago novamente tomou conta da luta, quedando e trabalhando o chão. No round final, o brasileiro dominou a trocação em pé, quedou e pegou as costas, de onde castigou com socos, cotoveladas e até tapas, chegando a “batucar” nas costas de Vera, que terminou a luta com o nariz fraturado. Na decisão oficial, vitória brasileira.
RESULTADOS COMPLETOS:
UFC 125
Las Vegas, Nevada, Estados Unidos
Sábado, 1º de janeiro de 2010
Card principal:
- Frankie Edgar empatou com Gray Maynard;
- Brian Stann derrotou Chris Leben por nocaute técnico no 1R;
- Thiago Silva derrotou Brandon Vera na decisão unânime dos juízes;
- Dong Hyun Kim derrotou Nate Diaz na decisão unânime dos juízes;
- Clay Guida finalizou Takanori Gomi com uma guilhotina no 2R;
Card preliminar:
- Jeremy Stephens nocauteou Marcus Davis no 3R;
- Dustin Poirier derrotou Josh Grispi na decisão unânime dos juízes;
- Brad Tavares nocauteou Phil Baroni no 1R;
- Diego Nunes derrotou Mike Brown na decisão unânime dos juízes;
- Daniel Roberts finalizou Greg Soto com uma kimura no 1R.
- Jacob Volkmann derrotou Antonio McKee na decisão unânime dos juízes;
Fonte:
1 de jan. de 2011
Aprenda com Werdum: “Acredite”
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Fabrício Werdum acreditou. Nesta temporada, o faixa-preta apostou tudo no Jiu-Jitsu numa estratégia contra o então “Último Imperador” Fedor Emelianenko, que estava há 28 lutas sem perder, pouco menos de dez anos.
O ataque duplo, uma variação do triângulo para a chave de braço, foi amplamente debatido no GRACIEMAG.com e nas publicações da Editora Gracie. O golpe proporcionou ao gaúcho, além do triunfo, nada menos que sete premiações e as capas da GRACIEMAG e NOCAUTE.
“A finalização contra o Fedor me rendeu sete prêmios. Dois da ESPN, dois Inside MMA, dois do Strikeforce, e um no MMA Awards! Iradooo!!”, comemora Werdum pelo Twitter.
No vídeo abaixo, aproveite para absorver algumas lições do campeão. Em 2011, acredite em você! Seus objetivos serão alcançados.
http://www.graciemag.com/pt/2010/12/aprenda-com-werdum-%E2%80%9Cacredite%E2%80%9D/
O ataque duplo, uma variação do triângulo para a chave de braço, foi amplamente debatido no GRACIEMAG.com e nas publicações da Editora Gracie. O golpe proporcionou ao gaúcho, além do triunfo, nada menos que sete premiações e as capas da GRACIEMAG e NOCAUTE.
“A finalização contra o Fedor me rendeu sete prêmios. Dois da ESPN, dois Inside MMA, dois do Strikeforce, e um no MMA Awards! Iradooo!!”, comemora Werdum pelo Twitter.
No vídeo abaixo, aproveite para absorver algumas lições do campeão. Em 2011, acredite em você! Seus objetivos serão alcançados.
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