Aos gritos de “Caveira”, o lutador brasiliense Paulo Thiago levantou o público na HSBC Arena e voltou a vencer, durante o card preliminar do UFC Rio. Depois de duas derrotas, o peso meio-médio ganhou sobrevida no evento, em um início de combates no Rio de Janeiro que também teve como destaque um triunfo em 40s de Erick Silva, ex-sparring de Anderson Silva.
Paulo Thiago vinha de dois reveses por pontos e, apesar de dominar o norte-americano David Mitchell, só conseguiu dar show nos segundos finais, apesar do apoio irrestrito da torcida, desde sua entrada. O lutador do Cruzeiro foi ovacionado durante todo o duelo, e acabou vencendo por pontos, em decisão unânime dos jurados.
Desde o primeiro round, o brasiliense se mostrou bem preparado e trouxe como novidade usar predominantemente a luta em pé. Com belas quedas e alguns socos certeiros, ele melhorou de produção no segundo e terceiro rounds, dominando também a luta de chão. Com dez segundos para o fim, o brasileiro quase definiu a luta com um mata-leão, mas Mitchell foi salvo pelo gongo e perdeu sua segunda seguida.
“Meu adversário foi muito duro, mas consegui a vitória. Agora estou aí como um funcionário do UFC, vou lutar com quem eles quiserem. Obrigado, Caveira!”, gritou o brasileiro, cuja categoria tem como campeão Georges St-Pierre.
Ex-sparring de Anderson nocauteia em 40 segundos
O capixaba Erick Silva estreou no UFC com o pé direito e, o mais importante, com um nocaute fulminante. O meio-médio, que treinou com nomes como Anderson Silva e Minotauro, demorou apenas 40 segundos para atingir um golpe de direita certeiro em Luis Ramos, o Beição, e finalizar o combate no ground-and-pound.
Erick, que recentemente se mudou para o Rio de Janeiro para se dedicar mais aos treinamentos, foi campeão do Jungle Fight antes da entrada do UFC. Ele enfrentaria Mike Swick, que acabou se machucando nos treinos e foi substituído por Beição.
Com a vitória arrasadora, o capixaba de 27 anos chega a quatro vitórias seguidas em sua carreira profissional no MMA, que tem apenas uma derrota.
Nos pontos, Assunção e Marajó vencem
Companheiro de treinos de Lyoto Machida no Pará, Iuri “Marajó” Alcântara venceu uma amarrada disputa verde-amarela com Felipe Arantes, o Sertanejo. Os dois brasileiros passaram boa parte do tempo no chão, com controle do paraense neste quesito e na trocação. Com o triunfo unânime por pontos, ele ampliou sua série invicta para 11 combates.
Outro duelo nacional encerrado por pontos foi mais polêmico, com o triunfo de Raphael Assunção. O pernambucano, que mora nos EUA, não conseguiu se impor no octógono, mas acabou levando por pontos, em decisão unânime dos jurados. Com isso, conseguiu voltar a vencer, após estrear com derrota no UFC.
Na única luta entre estrangeiros da noite, justamente a primeira do card, o canadense de origem haitiana Yves Jabouin venceu um combate marcado por vaias da torcida. Ele mostrou um estilo bonito de luta, com chutes e socos rodados, mas o segundo e terceiro rounds foram mornos contra o norte-americano Ian Loveland. Jabouin, que vinha de derrota, venceu por pontos, em decisão dividida dos jurados.
28 de ago. de 2011
Minotauro ressurge após cirurgias e nocauteia revelação dos EUA no primeiro round
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Na luta considerada mais complicada entre as três principais do UFC Rio, Rodrigo Minotauro provou porque é considerado uma das lendas do MMA. Se o peso pesado há quatro meses estava sem andar, após três cirurgias, em sua estreia no Brasil o resultado foi uma vitória contra um norte-americano considerado revelação em seu país.
pós uma série de socos, Minotauro conseguiu desequilibrar Brendan Schaub e liquidar a luta ainda no primeiro assalto, para delírio da torcida, que ovacionou o lutador brasileiro.
Minotauro passou por cirurgias no joelho e no quadril após sua derrota para Cain Velásquez, no UFC 110, e era considerado uma dúvida para o combate desta noite, uma vez que Schaub vinha de triunfo contra o lendário Cro-Cop. Mas o baiano mostrou com sua habilidade no boxe que ainda tem condições de lutar em alto nível.
"Eu tive apenas três meses e meio para me preparar para esta luta. Passei quatro meses e meio de muleta, mas aceitei essa luta para poder lutar aqui. Essa é minha quadragésima luta, a primeira como profissional no Brasil, eu tinha que fazer isso", afirmou o vencedor, que agora tem um cartel de 33 triunfos, seis reveses e um empate.
O primeiro round começou com estudo de ambas as partes e o brasileiro tentando levar o duelo para o chão, para tentar finalizar o norte-americano no jiu-jítsu. Schaub conseguiu alguns bons golpes, mas Minotauro aproveitou uma boa sequência no fim do assalto para definir o triunfo.
Minotauro é uma das lendas do MMA brasileiro, tendo construído sua reputação principalmente pelas vitórias no Pride. Ex-campeão neste evento e no UFC, ele bateu nomes Randy Couture, mas vinha de série irregular no Ultimate, com derrotas para Frank Mir e Cain Velásquez.
Com chutaços, Edson vence em decisão dividida
O carioca Edson Barboza manteve sua invencibilidade neste sábado, ao vencer o inglês Ross Pearson, por pontos, em decisão dividida dos jurados, no card principal na HSBC Arena.
Um especialista em muay-thai, o brasileiro apostou fortemente em sua grande variação de chutes e joelhadas para deixar Pearson com o rosto e o corpo bastante machucados. Apesar dos bons golpes do inglês, Barboza acabou faturando sua nona vitória na carreira, a terceira no UFC, posicionando-se bem na categoria dos leves, que tem como campeão Frankie Edgar.
Banha sofre primeira derrota contra estrangeiros
A primeira derrota brasileira contra lutadores de fora veio logo na abertura do card principal, em um duelo de meio-pesados. O búlgaro Stanislav Nedkov, estreante no UFC, manteve sua invencibilidade com um nocaute no primeiro round sobre Luiz Cane, o Banha.
O lutador paulista, que vinha de vitória, apostou na trocação contra o búlgaro e conseguiu ferir o nariz do rival com golpes que o desequilibraram. Nos segundos finais do assalto inicial, no entanto, uma série de socos de Nedkov desnorteou o brasileiro, até que o árbitro Mário Yamasaki interrompeu o combate.
Com este resultado, Banha tem três derrotas nas suas últimas quatro lutas. Já Nedkov aumentou sua invencibilidade como lutador profissional para nove triunfos.
pós uma série de socos, Minotauro conseguiu desequilibrar Brendan Schaub e liquidar a luta ainda no primeiro assalto, para delírio da torcida, que ovacionou o lutador brasileiro.
Minotauro passou por cirurgias no joelho e no quadril após sua derrota para Cain Velásquez, no UFC 110, e era considerado uma dúvida para o combate desta noite, uma vez que Schaub vinha de triunfo contra o lendário Cro-Cop. Mas o baiano mostrou com sua habilidade no boxe que ainda tem condições de lutar em alto nível.
"Eu tive apenas três meses e meio para me preparar para esta luta. Passei quatro meses e meio de muleta, mas aceitei essa luta para poder lutar aqui. Essa é minha quadragésima luta, a primeira como profissional no Brasil, eu tinha que fazer isso", afirmou o vencedor, que agora tem um cartel de 33 triunfos, seis reveses e um empate.
O primeiro round começou com estudo de ambas as partes e o brasileiro tentando levar o duelo para o chão, para tentar finalizar o norte-americano no jiu-jítsu. Schaub conseguiu alguns bons golpes, mas Minotauro aproveitou uma boa sequência no fim do assalto para definir o triunfo.
Minotauro é uma das lendas do MMA brasileiro, tendo construído sua reputação principalmente pelas vitórias no Pride. Ex-campeão neste evento e no UFC, ele bateu nomes Randy Couture, mas vinha de série irregular no Ultimate, com derrotas para Frank Mir e Cain Velásquez.
Com chutaços, Edson vence em decisão dividida
O carioca Edson Barboza manteve sua invencibilidade neste sábado, ao vencer o inglês Ross Pearson, por pontos, em decisão dividida dos jurados, no card principal na HSBC Arena.
Um especialista em muay-thai, o brasileiro apostou fortemente em sua grande variação de chutes e joelhadas para deixar Pearson com o rosto e o corpo bastante machucados. Apesar dos bons golpes do inglês, Barboza acabou faturando sua nona vitória na carreira, a terceira no UFC, posicionando-se bem na categoria dos leves, que tem como campeão Frankie Edgar.
Banha sofre primeira derrota contra estrangeiros
A primeira derrota brasileira contra lutadores de fora veio logo na abertura do card principal, em um duelo de meio-pesados. O búlgaro Stanislav Nedkov, estreante no UFC, manteve sua invencibilidade com um nocaute no primeiro round sobre Luiz Cane, o Banha.
O lutador paulista, que vinha de vitória, apostou na trocação contra o búlgaro e conseguiu ferir o nariz do rival com golpes que o desequilibraram. Nos segundos finais do assalto inicial, no entanto, uma série de socos de Nedkov desnorteou o brasileiro, até que o árbitro Mário Yamasaki interrompeu o combate.
Com este resultado, Banha tem três derrotas nas suas últimas quatro lutas. Já Nedkov aumentou sua invencibilidade como lutador profissional para nove triunfos.
Anderson dá show no 2º assalto, vinga revés e completa festa brasileira no UFC Rio
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Anderson Silva deu mais um show dentro do octógono. Neste sábado, pelo UFC Rio, ele completou a festa da torcida brasileira no retorno do evento ao país após 13 anos e, com muita superioridade, nocauteou o japonês Yushin Okami, deixando para trás uma derrota que estava entalada em sua garganta. De quebra, defendeu seu cinturão dos médios do UFC e ampliou seus recordes.
Anderson e Okami tinham um histórico polêmico, sendo que o japonês tem no seu cartel a última derrota do brasileiro. Em 2006, no Havaí, o duelo entre eles terminou com a desqualificação do atual campeão, devido a um chute ilegal.
Com o resultado desta noite, Anderson Silva amplia seu retrospecto de recordes no UFC. Foi a sua nona defesa de título consecutiva e sua 14ª vitória, sem nunca ter perdido dentro do maior evento de MMA da atualidade. No total, ele soma 31 triunfos, com quatro derrotas aos 36 anos.
“Foi muito difícil, eu treinei muito duro para chegar até aqui. Não tem como não ficar feliz com mais essa vitória”, afirmou o lutador do Corinthians, que ouviu alguns xingamentos em relação ao clube, mesmo após o triunfo. Ele ainda concluiu: “Vou imortalizar uma frase do Capitão Nascimento (do filme Tropa de Elite): ‘nunca serão, jamais serão’.”
A luta começou morna, com os lutadores se estudando, mas Anderson logo se esquivando das investidas de Okami, que tentava encurtar o espaço. Algumas vaias ressoaram durante um longo clinch, mas o brasileiro mostrou seu domínio nos dez segundos finais, com um chute de perna esquerda em cheio na cabeça do japonês.
O segundo round não foi nada parecido com o primeiro. Elétrico o brasileiro deixou às claras que partiria para cima para tentar finalizar a contenda e não deu chances ao rival. Bem nas esquivas, ele brincou à frente do rival até conseguir derrubá-lo e forçar o árbitro a encerrar a luta.
Considerado o melhor lutador em todas as categorias do MMA na atualidade, Anderson revolucionou nos últimos meses o MMA brasileiro. Depois da vitória contra Vitor Belfort com um chute frontal cinematográfico – que credita a dicas do ator Steven Seagal – o paulista firmou contrato com o Corinthians e uma série de outros patrocinadores, aumentando a popularidade do esporte, como se viu com a volta do UFC ao Brasil. A primeira edição do evento havia sido em 1998, em São Paulo.
Resultados:
Anderson Silva (BRA) vence Yushin Okami (JAP), por nocaute no 2º round
Maurício Shogun (BRA) vence Forrest Griffin (EUA), por nocaute no 1º round
Edson Barboza (BRA) vence Ross Pearson (ING), por pontos
Rodrigo Minotauro (BRA) vence Brendan Schaub (EUA), por nocaute no 1º round
Stanislav Nedkov (BUL) vence Luiz “Banha” Cane (BRA), por nocaute no 1º round
Thiago Tavares (BRA) vence Spencer Fisher (EUA), por nocaute técnico no 2º round
Rousimar ‘Toquinho’ Palhares (BRA) vence Dan Miller (EUA), por pontos
Paulo Thiago (BRA) vence David Mitchell (EUA), por pontos
Raphael Assunção (BRA) vence Johnny Eduardo (BRA), por pontos
Erick Silva (BRA) vence Luis Beição Ramos (BRA), por nocaute no 1º round
Iuri Marajó (BRA) vence Felipe Sertanejo (BRA), por pontos
Yves Jabouin (CAN) vence Ian Loveland (EUA), por pontos
Anderson e Okami tinham um histórico polêmico, sendo que o japonês tem no seu cartel a última derrota do brasileiro. Em 2006, no Havaí, o duelo entre eles terminou com a desqualificação do atual campeão, devido a um chute ilegal.
Com o resultado desta noite, Anderson Silva amplia seu retrospecto de recordes no UFC. Foi a sua nona defesa de título consecutiva e sua 14ª vitória, sem nunca ter perdido dentro do maior evento de MMA da atualidade. No total, ele soma 31 triunfos, com quatro derrotas aos 36 anos.
“Foi muito difícil, eu treinei muito duro para chegar até aqui. Não tem como não ficar feliz com mais essa vitória”, afirmou o lutador do Corinthians, que ouviu alguns xingamentos em relação ao clube, mesmo após o triunfo. Ele ainda concluiu: “Vou imortalizar uma frase do Capitão Nascimento (do filme Tropa de Elite): ‘nunca serão, jamais serão’.”
A luta começou morna, com os lutadores se estudando, mas Anderson logo se esquivando das investidas de Okami, que tentava encurtar o espaço. Algumas vaias ressoaram durante um longo clinch, mas o brasileiro mostrou seu domínio nos dez segundos finais, com um chute de perna esquerda em cheio na cabeça do japonês.
O segundo round não foi nada parecido com o primeiro. Elétrico o brasileiro deixou às claras que partiria para cima para tentar finalizar a contenda e não deu chances ao rival. Bem nas esquivas, ele brincou à frente do rival até conseguir derrubá-lo e forçar o árbitro a encerrar a luta.
Considerado o melhor lutador em todas as categorias do MMA na atualidade, Anderson revolucionou nos últimos meses o MMA brasileiro. Depois da vitória contra Vitor Belfort com um chute frontal cinematográfico – que credita a dicas do ator Steven Seagal – o paulista firmou contrato com o Corinthians e uma série de outros patrocinadores, aumentando a popularidade do esporte, como se viu com a volta do UFC ao Brasil. A primeira edição do evento havia sido em 1998, em São Paulo.
Resultados:
Anderson Silva (BRA) vence Yushin Okami (JAP), por nocaute no 2º round
Maurício Shogun (BRA) vence Forrest Griffin (EUA), por nocaute no 1º round
Edson Barboza (BRA) vence Ross Pearson (ING), por pontos
Rodrigo Minotauro (BRA) vence Brendan Schaub (EUA), por nocaute no 1º round
Stanislav Nedkov (BUL) vence Luiz “Banha” Cane (BRA), por nocaute no 1º round
Thiago Tavares (BRA) vence Spencer Fisher (EUA), por nocaute técnico no 2º round
Rousimar ‘Toquinho’ Palhares (BRA) vence Dan Miller (EUA), por pontos
Paulo Thiago (BRA) vence David Mitchell (EUA), por pontos
Raphael Assunção (BRA) vence Johnny Eduardo (BRA), por pontos
Erick Silva (BRA) vence Luis Beição Ramos (BRA), por nocaute no 1º round
Iuri Marajó (BRA) vence Felipe Sertanejo (BRA), por pontos
Yves Jabouin (CAN) vence Ian Loveland (EUA), por pontos
15 de ago. de 2011
Ex-treinador de Belfort e Wanderlei Silva morre em circunstâncias misteriosas
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O treinador de MMA Shawn Tompkins, de apenas 37 anos, foi encontrado morto misteriosamente na manhã do último domingo. O ex-técnico de estrelas como Randy Couture e os brasileiros Vitor Belfort e Wanderlei Silva estava em seu país natal, o Canadá, e a causa da morte só será divulgada após uma autópsia.
A tragédia foi confirmada por diversos lutadores que trabalharam ou conheceram Tompkins. Na noite de domingo, pouco antes do evento UFC on Versus 5, o UFC confirmou a morte de Tompkins, também sem confirmar a causa.
O lutador Chris Horodecki, que treinava com ele e de quem era amigo de longa data, disse ao site MMAJunkie que havia falado com Tompkins um dia antes. Segundo Horodecki, o técnico não havia relatado nenhum tipo de problema na conversa.
Shawn Tompkins teve uma breve carreira como lutador de MMA no início dos anos 2000, sem sucesso. Já aposentado do octógono, ele virou treinador e passou por duas academias antes de chegar à Xtreme Couture.
Lá, ele passou a treinar Randy Couture, ex-campeão dos pesos pesados no UFC. Além dele, também preparou os brasileiros Vitor Belfort e Wanderlei Silva.
Desde 2009 ele havia saído da academia de Couture para comandar o seu Team Tompkins. Atualmente, ele era o responsável por treinar nomes como Mark Hominicki, Chris Horodecki e Sam Stout.
A tragédia foi confirmada por diversos lutadores que trabalharam ou conheceram Tompkins. Na noite de domingo, pouco antes do evento UFC on Versus 5, o UFC confirmou a morte de Tompkins, também sem confirmar a causa.
O lutador Chris Horodecki, que treinava com ele e de quem era amigo de longa data, disse ao site MMAJunkie que havia falado com Tompkins um dia antes. Segundo Horodecki, o técnico não havia relatado nenhum tipo de problema na conversa.
Shawn Tompkins teve uma breve carreira como lutador de MMA no início dos anos 2000, sem sucesso. Já aposentado do octógono, ele virou treinador e passou por duas academias antes de chegar à Xtreme Couture.
Lá, ele passou a treinar Randy Couture, ex-campeão dos pesos pesados no UFC. Além dele, também preparou os brasileiros Vitor Belfort e Wanderlei Silva.
Desde 2009 ele havia saído da academia de Couture para comandar o seu Team Tompkins. Atualmente, ele era o responsável por treinar nomes como Mark Hominicki, Chris Horodecki e Sam Stout.
Avaliado em R$ 200 mil, octógono do UFC Rio aporta no Brasil com status de 'estrela'
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No dia 27 de agosto, no Rio de Janeiro, um personagem será o centro das atenções, atraindo olhares do mundo todo e em especial dos fãs do MMA. Se você pensa que este personagem é Anderson Silva, não está de todo errado. Para a organização do UFC 134, no entanto, uma outra estrela é tratada com tanto zelo e pompa quanto o campeão dos médios: o octógono.
Pois é. A estrutura que será o palco do UFC é um dos elementos mais importantes da noitada na arena HSBC e, para receber 12 combates - incluindo uma disputa de cinturão -, o octógono já está no Brasil. A chegada ao Rio de Janeiro foi pelo mar, de acordo com a Brasil 1, empresa responsável pela produção de todo o evento, com a missão de realizar um espetáculo com exatamente o mesmo padrão do visto nos Estados Unidos.
A estrutura que será montada no Rio deixou o porto de Tilbury, na Inglaterra, no início do mês. “O navio com a valiosa carga, estimada em 125 mil dólares, será o centro das atenções no HSBC Arena e aportou no Rio de Janeiro no dia 06 de agosto”, afirmou a empresa, por meio da assessoria do UFC, demonstrando o status de “protagonista” do palco das lutas.
Em meio a 3 toneladas de equipamentos de som e 2 toneladas de equipamentos de luz, a infraestrutura do UFC Rio tem de “gringa”, além do octógono, apenas parte da estrutura da transmissão ao vivo da programação. Itens de som, luz e telões são nacionais, mas os valores totais para movimentar o “circo” do evento são guardados a sete chaves pelo UFC.
A montagem da HSBC Arena começará no dia 24 de agosto, três dias antes dos combates, e estima-se que 600 profissionais estarão em ação para garantir o sucesso da edição carioca.
“Popstars”, lutadores não tem lista de exigências
Apesar de serem as estrelas de fato da noite, pisando no octógono de R$ 200 mil, os lutadores não terão tratamento de popstars na HSBC Arena.
Camarins individuais só serão disponibilizados para os lutadores dos combates principais - as três estrelas brasileiras serão, além de Anderson, Rodrigo Minotauro e Maurício Shogun.
O restante deve ser dividido em dois espaços para o aquecimento, para manter oponentes afastados nos instantes anteriores aos confrontos.
Para o público, por outro lado, há quem vá receber tratamento bem mais cômodo. São previstas áreas VIP para convidados da Zuffa (empresa dona do UFC) e para patrocinadores, que poderão levar celebridades para a noitada como convidados.
Outro fator de grande importância no desembarque do UFC é a segurança. Neste quesito, estarão em ação mais de 200 profissionais, com o detalhe de a organização usar medidas semelhantes às do Pan-Americano de 2007, também na capital fluminense. Pela primeira vez desde o Pan será montado na HSBC Arena um Juízado Especial Criminal (Jecrim), que permitirá ações mais velozes em caso de problemas no local. O plano de segurança para o evento foi estruturado em conjunto com os órgãos de segurança estaduais e municipais do Rio.
ENTENDA MAIS DO OCTÓGONO DO UFC
O famoso octógono do UFC é uma marca registrada do evento, e vem desde sua primeira edição. A ideia de Rorion Gracie foi poder colocar dois lutadores em um ringue, mas do qual nenhum pudesse escapar - a intenção era de uma "briga de rua", nas palavras do criador. Antes exclusivo, hoje o octógono pode ser usado em outros eventos, numa tentativa de uniformizar as regras do MMA. Atualmente as normas dizem que a jaula de arame farpado deve ficar a 1,2 m do chão. A cerca é de cerca de 1,70 m de altura, e o ringue tem cerca de 9 m de um extremo a outro - a medida varia ligeiramente dependendo de onde a estrutura for montada.
Pois é. A estrutura que será o palco do UFC é um dos elementos mais importantes da noitada na arena HSBC e, para receber 12 combates - incluindo uma disputa de cinturão -, o octógono já está no Brasil. A chegada ao Rio de Janeiro foi pelo mar, de acordo com a Brasil 1, empresa responsável pela produção de todo o evento, com a missão de realizar um espetáculo com exatamente o mesmo padrão do visto nos Estados Unidos.
A estrutura que será montada no Rio deixou o porto de Tilbury, na Inglaterra, no início do mês. “O navio com a valiosa carga, estimada em 125 mil dólares, será o centro das atenções no HSBC Arena e aportou no Rio de Janeiro no dia 06 de agosto”, afirmou a empresa, por meio da assessoria do UFC, demonstrando o status de “protagonista” do palco das lutas.
Em meio a 3 toneladas de equipamentos de som e 2 toneladas de equipamentos de luz, a infraestrutura do UFC Rio tem de “gringa”, além do octógono, apenas parte da estrutura da transmissão ao vivo da programação. Itens de som, luz e telões são nacionais, mas os valores totais para movimentar o “circo” do evento são guardados a sete chaves pelo UFC.
A montagem da HSBC Arena começará no dia 24 de agosto, três dias antes dos combates, e estima-se que 600 profissionais estarão em ação para garantir o sucesso da edição carioca.
“Popstars”, lutadores não tem lista de exigências
Apesar de serem as estrelas de fato da noite, pisando no octógono de R$ 200 mil, os lutadores não terão tratamento de popstars na HSBC Arena.
Camarins individuais só serão disponibilizados para os lutadores dos combates principais - as três estrelas brasileiras serão, além de Anderson, Rodrigo Minotauro e Maurício Shogun.
O restante deve ser dividido em dois espaços para o aquecimento, para manter oponentes afastados nos instantes anteriores aos confrontos.
Para o público, por outro lado, há quem vá receber tratamento bem mais cômodo. São previstas áreas VIP para convidados da Zuffa (empresa dona do UFC) e para patrocinadores, que poderão levar celebridades para a noitada como convidados.
Outro fator de grande importância no desembarque do UFC é a segurança. Neste quesito, estarão em ação mais de 200 profissionais, com o detalhe de a organização usar medidas semelhantes às do Pan-Americano de 2007, também na capital fluminense. Pela primeira vez desde o Pan será montado na HSBC Arena um Juízado Especial Criminal (Jecrim), que permitirá ações mais velozes em caso de problemas no local. O plano de segurança para o evento foi estruturado em conjunto com os órgãos de segurança estaduais e municipais do Rio.
ENTENDA MAIS DO OCTÓGONO DO UFC
O famoso octógono do UFC é uma marca registrada do evento, e vem desde sua primeira edição. A ideia de Rorion Gracie foi poder colocar dois lutadores em um ringue, mas do qual nenhum pudesse escapar - a intenção era de uma "briga de rua", nas palavras do criador. Antes exclusivo, hoje o octógono pode ser usado em outros eventos, numa tentativa de uniformizar as regras do MMA. Atualmente as normas dizem que a jaula de arame farpado deve ficar a 1,2 m do chão. A cerca é de cerca de 1,70 m de altura, e o ringue tem cerca de 9 m de um extremo a outro - a medida varia ligeiramente dependendo de onde a estrutura for montada.
Belfort e Rashad nocauteiam no UFC 133
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A edição de número 133 do UFC ferveu a Filadélfia, nos Estados Unidos, com excelentes combates nesse sábado (6). Previsto para cinco rounds, o tira teima entre os ex-campeões Rashad Evans e Tito Ortiz, que haviam empatado no UFC 73, não passou da segunda etapa e foi eleito o combate da noite. Rashad mostrou excelente forma e nocauteou o Bad Boy de Huntington Beach após abrir caminho com uma dura joelhada em seu corpo. E a noite foi repleta de nocautes. Das cinco pejejas do card principal, apenas uma foi deixada nas mãos dos juízes, destaque para Vitor Belfort, que se recuperou da derrota para Anderson, com o nocaute da noite, ao melhor estilo “Fenômeno”, deixando Akiyama apagado com menos de dois minutos de luta. No card preliminar, Rafael Sapo conseguiu a primeira vitória no UFC, ao derrotar Paul Bradley, enquanto Rani Yahya foi superado pelo wrestler, Chad Mendes, que segue invicto. Confira abaixo mais detalhes de como foram os principais combates do UFC 133.
Rashad atropela Tito e pede o “seu cinturão” a Jones
Se Tito Ortiz vinha afiando sua parte de chão com o Ricardo Demente, Rashad Evans mostrou grande desempenho no solo após os treinos com Sérgio Babú. Rashad se impôs logo no começo do combate levando a melhor na trocação e conseguindo uma queda cinematográfica em Ortiz. No chão, Evans passou a guarda de Tito e lhe aplicou um duro castigo, mas o Bad Boy sobreviveu como pode e foi salvo pelo gongo.
Na segunda etapa, Rashad manteve o ritmo, mas ao aplicar uma queda em Tito, acabou preso na mesma guilhotina que finalizou Ryan Bader. Rashad teve calma para arrancar a cabeça do golpe, e mais uma vez passou a guarda de Ortiz, que ao tentar se levantar, levou uma dura joelhada no corpo. Já semi nocauteado, Rashad fechou o caixão com uma saraivada de socos da lateral de Tito, que acabou nocauteado no final do segundo round. Ao final da peleja, o vencedor mandou um recado para o campeão dos meio-pesados e ex-companheiro de equipe, Jon Jones. “Peço que devolva o meu cinturão”, provocou.
Vitor Belfort aplica nocaute fenomenal em Akiyama
Após a derrota para Anderson Silva, no UFC 126, Vitor Belfort voltou ao UFC 133 no melhor estilo que o consagrou como o "Fenômeno", através de um nocaute devastador no primeiro round. O brasileiro começou estudando o japonês, esperando o melhor momento para entrar golpeando. Quando Vitor achou a brecha, conectou um cruzado de raspão na têmpora do japonês, que foi a knockdown. Vitor terminou o castigo no chão e deixou Yoshihiro Akiyama completamente apagado, a 1min e 52s do primeiro round.
No terceiro combate do card principal, dois meio-médios veteranos entraram em ação. Dennis Hallman e Brian Ebersole, que juntos somam 127 combates, fizeram uma luta incrível. O australiano logo de cara mochilou Ebersole e passou metade do round tentando finalizar das costas. Em uma reviravolta impressionante, Brian conseguiu virar de frente e castigou Dennis Hallman com violentas cotoveladas até a interrupção do árbitro, no final do primeiro round. É a nona vitória consecutiva de Ebersole, sendo a terceira pelo UFC.
Os pesos médios Jorge Rivera e Constantinos Philippou travaram uma batalha bastante disputada, mas Philippou levou a melhor na decisão dividida pois chegou mais próximo de acabar através de tentativas de finalização e nocaute. Constantinos conquistou a segunda vitória consecutiva e deixou a situação de Rivera, que vinha de derrota para Bisping, complicada no UFC.
Chad vence Rani em combate morno e segue invicto
Na penúltima luta do card preliminar, Rani Yahya não conseguiu botar o seu Jiu-Jitsu em prática diante do invicto Chad Mendes. O americano marcou a entrada de quedas de Rani, que não conseguia buscar o clinche. Durante todo o combate, Chad mostrou um maior domínio de tempo e distância, e jogou amarrado, quedando Rani e travando seu quadril de dentro de sua guarda, para não se expor ao jogo de solo do brasileiro. Chad conseguiu algumas quedas e derrotou Rani na decisão unânime dos juízes conquistando sua décima segunda vitória. O deve ser o próximo da fila na disputa do título dos penas, que pertence ao brasileiro José Aldo.
Alexander Gustafsson fechou o card preliminar com estilo ao nocautear Matt Hamil, após uma sequencia que começou em pé e terminou com uma saraivada de socos da montada, aos 3min e 34s do segundo round.
Sapo derrota Bradley e consegue a primeira vitória no UFC
Na primeira luta preliminar da noite, transmitida ao vivo pelo Facebook do UFC, o brasileiro Rafael Natal “Sapo”, finalmente conseguiu a tão sonhada vitória no UFC, após um empate e uma derrota pelo evento. Rafael e Paul Bradley começaram o combate se estudando bastante, mas aos poucos o brasileiro foi se soltando e aplicando duros chutes baixos em seu adversário. Bradley levou perigo com boas combinações de socos no contra ataque. O segundo round começou em ritmo frenético, os atletas foram para a trocação e Natal sentiu um golpe e Paul acabou lhe derrubando e trabalhou na meia guarda por cima.
A luta voltou de pé e Sapo continuou castigando as pernas de Bradley com poderosos low kicks. Apesar de Bradley oferecer perigo com perigosos diretos, o brasileiro mostrou uma excelente defesa de quedas, anulando o jogo do Wrestler. Na terceira etapa, Sapo se mostrou mais inteiro e conseguiu impor sua estratégia sobre o oponente, que tentava lhe derrubar, mas não conseguia ser efetivo. Rafael levou a melhor na decisão unânime dos juízes e parou uma sequência de cinco vitórias consecutivas de Paul Bradley.
RESULTADOS COMPLETOS:
UFC 133
Pensilvânia, Estados Unidos
Sábado, 6 de agosto de 2011
Card completo:
- Rashad Evans nocauteou Tito Ortiz aos 4min e 48s do R2;
- Vitor Belfort nocauteou Yoshihiro Akiyama a 1min e 52 do R1;
- Brian Ebersole nocauteou Brian Hallman aos 4min e 28s do R1;
- Constantinos Philippou derrotou Jorge Rivera na decisão dividida dos juízes;
- Rory MacDonald nocauteou Mike Pyle aos 3min e 54s do R1;
Card preliminar:
- Alexander Gustafsson nocauteou Matt Hamil aos 3min e 34s do R2;
- Chad Mendes derrotou Rani Yahya na decisão unânime dos juízes;
- Ivan Menjivar derrotou Nick Pace na decisão unânime dos juízes;
- Johny Hendricks derrotou Mike Pierce na decisão dividida dos juízes;
- Mike Brown derrotou Nam Phan na decisão unânime dos juízes;
- Rafael “Sapo” Natal derrotou Paul Bradley na decisão unânime dos juízes.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/08/06/UFC--Siga--UFC-133-em-Tempo-Real-na-TATAME
Rashad atropela Tito e pede o “seu cinturão” a Jones
Se Tito Ortiz vinha afiando sua parte de chão com o Ricardo Demente, Rashad Evans mostrou grande desempenho no solo após os treinos com Sérgio Babú. Rashad se impôs logo no começo do combate levando a melhor na trocação e conseguindo uma queda cinematográfica em Ortiz. No chão, Evans passou a guarda de Tito e lhe aplicou um duro castigo, mas o Bad Boy sobreviveu como pode e foi salvo pelo gongo.
Na segunda etapa, Rashad manteve o ritmo, mas ao aplicar uma queda em Tito, acabou preso na mesma guilhotina que finalizou Ryan Bader. Rashad teve calma para arrancar a cabeça do golpe, e mais uma vez passou a guarda de Ortiz, que ao tentar se levantar, levou uma dura joelhada no corpo. Já semi nocauteado, Rashad fechou o caixão com uma saraivada de socos da lateral de Tito, que acabou nocauteado no final do segundo round. Ao final da peleja, o vencedor mandou um recado para o campeão dos meio-pesados e ex-companheiro de equipe, Jon Jones. “Peço que devolva o meu cinturão”, provocou.
Vitor Belfort aplica nocaute fenomenal em Akiyama
Após a derrota para Anderson Silva, no UFC 126, Vitor Belfort voltou ao UFC 133 no melhor estilo que o consagrou como o "Fenômeno", através de um nocaute devastador no primeiro round. O brasileiro começou estudando o japonês, esperando o melhor momento para entrar golpeando. Quando Vitor achou a brecha, conectou um cruzado de raspão na têmpora do japonês, que foi a knockdown. Vitor terminou o castigo no chão e deixou Yoshihiro Akiyama completamente apagado, a 1min e 52s do primeiro round.
No terceiro combate do card principal, dois meio-médios veteranos entraram em ação. Dennis Hallman e Brian Ebersole, que juntos somam 127 combates, fizeram uma luta incrível. O australiano logo de cara mochilou Ebersole e passou metade do round tentando finalizar das costas. Em uma reviravolta impressionante, Brian conseguiu virar de frente e castigou Dennis Hallman com violentas cotoveladas até a interrupção do árbitro, no final do primeiro round. É a nona vitória consecutiva de Ebersole, sendo a terceira pelo UFC.
Os pesos médios Jorge Rivera e Constantinos Philippou travaram uma batalha bastante disputada, mas Philippou levou a melhor na decisão dividida pois chegou mais próximo de acabar através de tentativas de finalização e nocaute. Constantinos conquistou a segunda vitória consecutiva e deixou a situação de Rivera, que vinha de derrota para Bisping, complicada no UFC.
Chad vence Rani em combate morno e segue invicto
Na penúltima luta do card preliminar, Rani Yahya não conseguiu botar o seu Jiu-Jitsu em prática diante do invicto Chad Mendes. O americano marcou a entrada de quedas de Rani, que não conseguia buscar o clinche. Durante todo o combate, Chad mostrou um maior domínio de tempo e distância, e jogou amarrado, quedando Rani e travando seu quadril de dentro de sua guarda, para não se expor ao jogo de solo do brasileiro. Chad conseguiu algumas quedas e derrotou Rani na decisão unânime dos juízes conquistando sua décima segunda vitória. O deve ser o próximo da fila na disputa do título dos penas, que pertence ao brasileiro José Aldo.
Alexander Gustafsson fechou o card preliminar com estilo ao nocautear Matt Hamil, após uma sequencia que começou em pé e terminou com uma saraivada de socos da montada, aos 3min e 34s do segundo round.
Sapo derrota Bradley e consegue a primeira vitória no UFC
Na primeira luta preliminar da noite, transmitida ao vivo pelo Facebook do UFC, o brasileiro Rafael Natal “Sapo”, finalmente conseguiu a tão sonhada vitória no UFC, após um empate e uma derrota pelo evento. Rafael e Paul Bradley começaram o combate se estudando bastante, mas aos poucos o brasileiro foi se soltando e aplicando duros chutes baixos em seu adversário. Bradley levou perigo com boas combinações de socos no contra ataque. O segundo round começou em ritmo frenético, os atletas foram para a trocação e Natal sentiu um golpe e Paul acabou lhe derrubando e trabalhou na meia guarda por cima.
A luta voltou de pé e Sapo continuou castigando as pernas de Bradley com poderosos low kicks. Apesar de Bradley oferecer perigo com perigosos diretos, o brasileiro mostrou uma excelente defesa de quedas, anulando o jogo do Wrestler. Na terceira etapa, Sapo se mostrou mais inteiro e conseguiu impor sua estratégia sobre o oponente, que tentava lhe derrubar, mas não conseguia ser efetivo. Rafael levou a melhor na decisão unânime dos juízes e parou uma sequência de cinco vitórias consecutivas de Paul Bradley.
RESULTADOS COMPLETOS:
UFC 133
Pensilvânia, Estados Unidos
Sábado, 6 de agosto de 2011
Card completo:
- Rashad Evans nocauteou Tito Ortiz aos 4min e 48s do R2;
- Vitor Belfort nocauteou Yoshihiro Akiyama a 1min e 52 do R1;
- Brian Ebersole nocauteou Brian Hallman aos 4min e 28s do R1;
- Constantinos Philippou derrotou Jorge Rivera na decisão dividida dos juízes;
- Rory MacDonald nocauteou Mike Pyle aos 3min e 54s do R1;
Card preliminar:
- Alexander Gustafsson nocauteou Matt Hamil aos 3min e 34s do R2;
- Chad Mendes derrotou Rani Yahya na decisão unânime dos juízes;
- Ivan Menjivar derrotou Nick Pace na decisão unânime dos juízes;
- Johny Hendricks derrotou Mike Pierce na decisão dividida dos juízes;
- Mike Brown derrotou Nam Phan na decisão unânime dos juízes;
- Rafael “Sapo” Natal derrotou Paul Bradley na decisão unânime dos juízes.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/08/06/UFC--Siga--UFC-133-em-Tempo-Real-na-TATAME
6 de ago. de 2011
AQUECIMENTO PARA O UFC 133
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Hoje é dia de Ultimate Fighting na Filadélfia, Estados Unidos, e as principais lutas da noite prometem ação.
Na segunda luta principal, Vitor Belfort encara Yoshihiro Akiyama. É a primeira apresentação do faixa-preta desde a derrota para Anderson Silva, em fevereiro, quando disputou o cinturão de médios.
“Ele é um lutador muito duro, é experiente, tem poder de absorção, pode trocar e é muito dinâmico. Mas a minha mente está mais preparada do que nunca. Tão forte que ninguém pode me parar. Estou focado no que tenho que fazer para ganhar, e eu estou em busca de acabar com ele. É assim que entrarei no octógono, buscarei acabar com ele”, garante o “Fenômeno”.
Akiyama, por sua vez, evita declarações fortes, mas promete buscar a vitória.
“Eu acho que o Sr. Belfort é muito forte, um lutador perfeito, e ele é atualmente um dos meus ícones, mas a minha trocação tem feito progressos, graças a muita prática e experiência”, diz.
Será que teremos uma luta em pé?
Já no principal combate da noite, Tito Ortiz volta em pouco mais de um mês da última apresentação contra o também ex-campeão Rashad Evans. No caso de triunfo, Tito figura novamente entre os grandes da categoria meio-pesado, depois da pior fase da carreira, quando ficou cinco lutas sem vencer. E o “Bad Boy” parece estar disposto a isso.
“No boxe, eles tinham Muhammad Ali, no Pro Wrestling tinham Hulk Hogan e no MMA, eles têm Tito Ortiz”, dispara.
A derrota para Anderson Silva, em fevereiro, só fortaleceu Vitor Belfort e "acordou um gigante" dentro do lutador. Neste sábado, no UFC 133, na Filadélfia (EUA), o brasileiro encara o japonês Yoshihiro Akiyama e a desconfiança do público. Disposto a dar mais uma reviravolta na carreira, Belfort conta que seu passado é um cheque cancelado e diz que voltou às origens para retomar a trilha das vitórias, atrapalhada por muitas lesões e uma hepatite A curada recentemente.
"Voltei a praticar a ginástica natural, como no início da carreira, mas sem abrir mão do jiu-jítsu. A última derrota acordou um gigante dentro de mim e os treinos só apuraram minha velocidade. Com isso, melhorei meu sistema cerebral e estou pronto para buscar o nocaute", afirmou o peso médio, que faz o penúltimo combate da noite, antes do confronto entre os meio-pesados Tito Ortiz e Rashad Evans.
A derrota para Anderson Silva no UFC 126 ficou para trás. Belfort, inclusive, garante que outro chute frontal como aquele dificilmente encaixaria.
"Não tiro o mérito do Anderson, que acertou um chute cinematográfico. Mas o passado é um cheque cancelado, o futuro é um cheque pré-datado e o presente é dinheiro na mão. Apenas parei na frente dele e ele me acertou, mas não acertaria de novo. Chorar o passado é andar de marcha ré", disse o ex-campeão do UFC, sonhando com a revanche. "Pelo cartel que tenho e por tudo que conquistei no MMA, mereço a revanche contra o Anderson, mas quem decide isso é o UFC. Hoje, só penso em entrar no octógono e vencer o Akiyama".
A carreira de Belfort sempre ficou marcada por viradas surpreendentes. Recentemente, ele se recuperou de uma hepatite A e, na última semana, teve que perder 11,3kg para disputar o UFC 133. "Geralmente, o vírus da hepatite fica no seu corpo por dois meses, e comigo ficou só uma semana. Foi um milagre. Agora, estou 100% e pronto para voltar a pegar o caminho do cinturão", disse.
Desaparecimento da irmã é uma ferida aberta no lutador
O desaparecimento da irmã Priscila Belfort, em janeiro de 2004, ainda é uma ferida aberta no coração de Vitor. Cada vez que pisa em um octógono, ele pensa na mulher, Joana Prado, nos filhos, Davi e Vitória, e reza por Priscila. Emocionado, ele diz que a dor da perda é a montanha diária que ele precisa escalar.
"As pessoas que sumiram com o corpo dela vão ter que lidar com esse dividendo com Deus. O maior sofrimento do mundo é perder um ente querido. Essa é a minha montanha diária, que Deus me dá força pra escalar", afirmou com a voz embargada. "No Brasil, mais de 250 mil pessoas desaparecem por ano. O mais triste é que não há um programa sério que auxilie na busca de informações sobre desaparecidos. Muitas pessoas podem estar por aí, nas ruas e sem memória", afirmou.
Card Principal do UFC 133:
Rashad Evans x Tito Ortiz
Vitor Belfort x Yoshihiro Akiyama
Dennis Hallman x Brian Ebersole
Jorge Rivera x Alessio Sakara
Rory MacDonald x Mike Pyle
Card Preliminar:
Matt Hamill x Alexander Gustafsson
Chad Mendes x Rani Yahya
Ivan Menjivar x Nick Pace
Johny Hendricks x Mike Pierce
Mike Thomas Brown x Nam Phan
Rafael Natal x Paul Bradley
Na segunda luta principal, Vitor Belfort encara Yoshihiro Akiyama. É a primeira apresentação do faixa-preta desde a derrota para Anderson Silva, em fevereiro, quando disputou o cinturão de médios.
“Ele é um lutador muito duro, é experiente, tem poder de absorção, pode trocar e é muito dinâmico. Mas a minha mente está mais preparada do que nunca. Tão forte que ninguém pode me parar. Estou focado no que tenho que fazer para ganhar, e eu estou em busca de acabar com ele. É assim que entrarei no octógono, buscarei acabar com ele”, garante o “Fenômeno”.
Akiyama, por sua vez, evita declarações fortes, mas promete buscar a vitória.
“Eu acho que o Sr. Belfort é muito forte, um lutador perfeito, e ele é atualmente um dos meus ícones, mas a minha trocação tem feito progressos, graças a muita prática e experiência”, diz.
Será que teremos uma luta em pé?
Já no principal combate da noite, Tito Ortiz volta em pouco mais de um mês da última apresentação contra o também ex-campeão Rashad Evans. No caso de triunfo, Tito figura novamente entre os grandes da categoria meio-pesado, depois da pior fase da carreira, quando ficou cinco lutas sem vencer. E o “Bad Boy” parece estar disposto a isso.
“No boxe, eles tinham Muhammad Ali, no Pro Wrestling tinham Hulk Hogan e no MMA, eles têm Tito Ortiz”, dispara.
A derrota para Anderson Silva, em fevereiro, só fortaleceu Vitor Belfort e "acordou um gigante" dentro do lutador. Neste sábado, no UFC 133, na Filadélfia (EUA), o brasileiro encara o japonês Yoshihiro Akiyama e a desconfiança do público. Disposto a dar mais uma reviravolta na carreira, Belfort conta que seu passado é um cheque cancelado e diz que voltou às origens para retomar a trilha das vitórias, atrapalhada por muitas lesões e uma hepatite A curada recentemente.
"Voltei a praticar a ginástica natural, como no início da carreira, mas sem abrir mão do jiu-jítsu. A última derrota acordou um gigante dentro de mim e os treinos só apuraram minha velocidade. Com isso, melhorei meu sistema cerebral e estou pronto para buscar o nocaute", afirmou o peso médio, que faz o penúltimo combate da noite, antes do confronto entre os meio-pesados Tito Ortiz e Rashad Evans.
A derrota para Anderson Silva no UFC 126 ficou para trás. Belfort, inclusive, garante que outro chute frontal como aquele dificilmente encaixaria.
"Não tiro o mérito do Anderson, que acertou um chute cinematográfico. Mas o passado é um cheque cancelado, o futuro é um cheque pré-datado e o presente é dinheiro na mão. Apenas parei na frente dele e ele me acertou, mas não acertaria de novo. Chorar o passado é andar de marcha ré", disse o ex-campeão do UFC, sonhando com a revanche. "Pelo cartel que tenho e por tudo que conquistei no MMA, mereço a revanche contra o Anderson, mas quem decide isso é o UFC. Hoje, só penso em entrar no octógono e vencer o Akiyama".
A carreira de Belfort sempre ficou marcada por viradas surpreendentes. Recentemente, ele se recuperou de uma hepatite A e, na última semana, teve que perder 11,3kg para disputar o UFC 133. "Geralmente, o vírus da hepatite fica no seu corpo por dois meses, e comigo ficou só uma semana. Foi um milagre. Agora, estou 100% e pronto para voltar a pegar o caminho do cinturão", disse.
Desaparecimento da irmã é uma ferida aberta no lutador
O desaparecimento da irmã Priscila Belfort, em janeiro de 2004, ainda é uma ferida aberta no coração de Vitor. Cada vez que pisa em um octógono, ele pensa na mulher, Joana Prado, nos filhos, Davi e Vitória, e reza por Priscila. Emocionado, ele diz que a dor da perda é a montanha diária que ele precisa escalar.
"As pessoas que sumiram com o corpo dela vão ter que lidar com esse dividendo com Deus. O maior sofrimento do mundo é perder um ente querido. Essa é a minha montanha diária, que Deus me dá força pra escalar", afirmou com a voz embargada. "No Brasil, mais de 250 mil pessoas desaparecem por ano. O mais triste é que não há um programa sério que auxilie na busca de informações sobre desaparecidos. Muitas pessoas podem estar por aí, nas ruas e sem memória", afirmou.
Card Principal do UFC 133:
Rashad Evans x Tito Ortiz
Vitor Belfort x Yoshihiro Akiyama
Dennis Hallman x Brian Ebersole
Jorge Rivera x Alessio Sakara
Rory MacDonald x Mike Pyle
Card Preliminar:
Matt Hamill x Alexander Gustafsson
Chad Mendes x Rani Yahya
Ivan Menjivar x Nick Pace
Johny Hendricks x Mike Pierce
Mike Thomas Brown x Nam Phan
Rafael Natal x Paul Bradley
3 de ago. de 2011
A respiração no Jiu-Jitsu, MMA e Submission
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Vários atletas de elite de Jiu-Jítsu e MMA recorrem, sabidamente, a diversos treinamentos para maximizar a respiração e potencializar seus recursos direcionando às situações adversas antes, durante e após os combates.
A respiração é um dos prazeres da vida ou pelo menos o reconhecimento de que ainda estamos vivos. Também é uma ferramenta muito poderosa para o lutador amador ou profissional. Sua utilização e controle tem longa história nas lutas e artes marciais. No livro Pronto Pra Guerra, em especial no capítulo de Preparação Psicológica, abordei diversos meios e métodos referentes à respiração, bem empregados nas Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate.
Na tradição do Budô, dentre as artes marciais japonesas, se considera que o "Kiai" (espécie de vocalização utilizada geralmente durante golpes traumáticos), aumenta a potência do indivíduo na execução de um golpe ou técnica. Dentre as artes marciais coreanas, similarmente, utiliza-se o "Kihap". Grande parte dos praticantes considera o "Kiai" apenas como uma mensagem que acompanha o movimento físico; contudo, enganam-se: é um recurso muito mais relevante e profundo.
Quando utilizado corretamente, conecta os elementos físicos e mentais de uma técnica, e serve tanto para ações defensivas como ofensivas. O significado do próprio termo denota um conceito de um sistema unificado ou integrado ( "ai") espírito ou mente (" ki "). O controle da respiração é parte integrante de sua execução.
Não é incomum no MMA, Muay Thai e no Boxe, por exemplo, os atletas expirarem quando desferem socos ou chutes. Muitas vezes esses sons são captados até mesmo por transmissões televisivas, tamanho é o volume de vocalização da expiração de alguns atletas quando desferem os golpes.
Por incrível que pareça, essas vocalizações durante a expiração tem raízes longínquas nas lutas. A preconização do "Kiai" é: enquanto expirar fortemente (exalando ar) se deve contrair fortemente os músculos abdominais e o diafragma.
Sugere-se que, defensivamente, a expiração previna de um nocaute e a contração muscular ajude a proteger órgãos internos. Como ataque ofensivo, pode assustar ou distrair por milésimos de segundos o adversário. Além disso, enquanto a musculatura da região central do corpo estiver contraída, será fortalecida a cadeia cinética, aumentando a potência do golpe. Assim, acompanhando o "Kiai" ou "Kihap" vem uma condição adicional de energia e fortalecimento físico e mental, e não somente mera vocalização durante um golpe.
Ah, outra vantagem simples, é claro, é que o indivíduo lembra de respirar. Isso por si já é uma ferramenta valiosa para o lutador. Quando um iniciante, por exemplo, realiza seu primeiro sparring, é comum prender a respiração e tensionar os músculos. É uma espécie de reação natural, mas pode se tornar mau hábito.
Os músculos precisam de oxigênio para funcionar corretamente. Uma contração muscular necessita, óbvio, de mais oxigênio. Seu corpo começa a maioria das atividades com o oxigênio do ar que você inala. Se você não estiver inalando, não estará fornecendo fonte constante de oxigênio para os músculos ou a outros órgãos vitais que necessitam dele como o cérebro e os olhos. Isso demanda maior utilização de oxigênio e, finalmente, faz com que o corpo e a mente não trabalhem tão bem como deveriam.
Prender a respiração por muito tempo também pode elevar a pressão arterial e causar vertigem. Ainda, seus músculos "cansam" mais rapidamente. O resultado é que o indivíduo fica sem fôlego em curto período.
Comparando, como bom exemplo, vale salientar que as tropas de elite do exército e da polícia sabem da necessidade e utilidade das técnicas de respiração e as integram em sua formação. Se referem a elas como "respiração tática" ou "respiração de combate". São estratégias de respiração concebidas para serem aplicadas rapidamente, principalmente em situações de risco elevado.
Atleta de Jiu-Jítsu e MMA, Ricardo Arona tem opinião formada sobre o tema: "em situação mais complicada como um knock-down, melhor coisa a fazer é se fechar defensivamente e respirar bem para restabelecer o equilíbrio no combate." O fato é que você tem de saber respirar.
Recomendações Práticas
1) Para relaxar, se restabelecer de situação complicada e/ou evitar desperdício de energia pelo fator emocional: inalar (inspirar) por quatro segundos, segurar (apnéia) por quatro segundos e expirar (exalar) por quatro segundos e, logo após, respirar normalmente. Esta técnica ajudará a manter a freqüência cardíaca sob controle (também reduz a ansiedade).
2) Durante situação extrema de um combate em que o atleta precisa de mais foco e concentração e/ou potência no golpe: No lugar de respirações longas e profundas, executar uma série regular de expirações (ou exalações) pela boca no momento de um impacto, seguida imediatamente por uma acentuada inspiração (ou inalação) pelo nariz. Há muitas maneiras de respirar "corretamente" e muitos usos para diferentes técnicas de respiração e exercícios. Nesta, a coisa mais importante é não prender a respiração, para ter um padrão regular de inalação (por intermédio do nariz) e expirar (pela boca).
Concluo afirmando que, para fins de treinamento, ter algum sistema ou método, independentemente de qual deles você escolher, poderá ajudar nos momentos cruciais antes, durante ou após os combates. Provavelmente um atleta de nível iniciante ou intermediário será beneficiado como os lutadores de elite ou superelite se, assim como eles, dominar tais técnicas.
* Referência:
Borum, R. The Power of Breathing. Black Belt Magazine, 2009.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/08/02/A-respiracao-no-Jiu-Jitsu,-MMA-e-Submission
A respiração é um dos prazeres da vida ou pelo menos o reconhecimento de que ainda estamos vivos. Também é uma ferramenta muito poderosa para o lutador amador ou profissional. Sua utilização e controle tem longa história nas lutas e artes marciais. No livro Pronto Pra Guerra, em especial no capítulo de Preparação Psicológica, abordei diversos meios e métodos referentes à respiração, bem empregados nas Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate.
Na tradição do Budô, dentre as artes marciais japonesas, se considera que o "Kiai" (espécie de vocalização utilizada geralmente durante golpes traumáticos), aumenta a potência do indivíduo na execução de um golpe ou técnica. Dentre as artes marciais coreanas, similarmente, utiliza-se o "Kihap". Grande parte dos praticantes considera o "Kiai" apenas como uma mensagem que acompanha o movimento físico; contudo, enganam-se: é um recurso muito mais relevante e profundo.
Quando utilizado corretamente, conecta os elementos físicos e mentais de uma técnica, e serve tanto para ações defensivas como ofensivas. O significado do próprio termo denota um conceito de um sistema unificado ou integrado ( "ai") espírito ou mente (" ki "). O controle da respiração é parte integrante de sua execução.
Não é incomum no MMA, Muay Thai e no Boxe, por exemplo, os atletas expirarem quando desferem socos ou chutes. Muitas vezes esses sons são captados até mesmo por transmissões televisivas, tamanho é o volume de vocalização da expiração de alguns atletas quando desferem os golpes.
Por incrível que pareça, essas vocalizações durante a expiração tem raízes longínquas nas lutas. A preconização do "Kiai" é: enquanto expirar fortemente (exalando ar) se deve contrair fortemente os músculos abdominais e o diafragma.
Sugere-se que, defensivamente, a expiração previna de um nocaute e a contração muscular ajude a proteger órgãos internos. Como ataque ofensivo, pode assustar ou distrair por milésimos de segundos o adversário. Além disso, enquanto a musculatura da região central do corpo estiver contraída, será fortalecida a cadeia cinética, aumentando a potência do golpe. Assim, acompanhando o "Kiai" ou "Kihap" vem uma condição adicional de energia e fortalecimento físico e mental, e não somente mera vocalização durante um golpe.
Ah, outra vantagem simples, é claro, é que o indivíduo lembra de respirar. Isso por si já é uma ferramenta valiosa para o lutador. Quando um iniciante, por exemplo, realiza seu primeiro sparring, é comum prender a respiração e tensionar os músculos. É uma espécie de reação natural, mas pode se tornar mau hábito.
Os músculos precisam de oxigênio para funcionar corretamente. Uma contração muscular necessita, óbvio, de mais oxigênio. Seu corpo começa a maioria das atividades com o oxigênio do ar que você inala. Se você não estiver inalando, não estará fornecendo fonte constante de oxigênio para os músculos ou a outros órgãos vitais que necessitam dele como o cérebro e os olhos. Isso demanda maior utilização de oxigênio e, finalmente, faz com que o corpo e a mente não trabalhem tão bem como deveriam.
Prender a respiração por muito tempo também pode elevar a pressão arterial e causar vertigem. Ainda, seus músculos "cansam" mais rapidamente. O resultado é que o indivíduo fica sem fôlego em curto período.
Comparando, como bom exemplo, vale salientar que as tropas de elite do exército e da polícia sabem da necessidade e utilidade das técnicas de respiração e as integram em sua formação. Se referem a elas como "respiração tática" ou "respiração de combate". São estratégias de respiração concebidas para serem aplicadas rapidamente, principalmente em situações de risco elevado.
Atleta de Jiu-Jítsu e MMA, Ricardo Arona tem opinião formada sobre o tema: "em situação mais complicada como um knock-down, melhor coisa a fazer é se fechar defensivamente e respirar bem para restabelecer o equilíbrio no combate." O fato é que você tem de saber respirar.
Recomendações Práticas
1) Para relaxar, se restabelecer de situação complicada e/ou evitar desperdício de energia pelo fator emocional: inalar (inspirar) por quatro segundos, segurar (apnéia) por quatro segundos e expirar (exalar) por quatro segundos e, logo após, respirar normalmente. Esta técnica ajudará a manter a freqüência cardíaca sob controle (também reduz a ansiedade).
2) Durante situação extrema de um combate em que o atleta precisa de mais foco e concentração e/ou potência no golpe: No lugar de respirações longas e profundas, executar uma série regular de expirações (ou exalações) pela boca no momento de um impacto, seguida imediatamente por uma acentuada inspiração (ou inalação) pelo nariz. Há muitas maneiras de respirar "corretamente" e muitos usos para diferentes técnicas de respiração e exercícios. Nesta, a coisa mais importante é não prender a respiração, para ter um padrão regular de inalação (por intermédio do nariz) e expirar (pela boca).
Concluo afirmando que, para fins de treinamento, ter algum sistema ou método, independentemente de qual deles você escolher, poderá ajudar nos momentos cruciais antes, durante ou após os combates. Provavelmente um atleta de nível iniciante ou intermediário será beneficiado como os lutadores de elite ou superelite se, assim como eles, dominar tais técnicas.
* Referência:
Borum, R. The Power of Breathing. Black Belt Magazine, 2009.
Fonte:http://www.tatame.com.br/2011/08/02/A-respiracao-no-Jiu-Jitsu,-MMA-e-Submission
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