EDUARDO RICCI JIU JITSU MARINGÁ

31 de dez. de 2010

Jiu-Jitsu - Dicas e Benefícios



JIU - JITSU

Vantagens
- Trabalha e define principalmente a área superior do corpo, como braços, ombros, abdômem e quadril.
- Aumenta a resistência do organismo.
- Melhora a capacidade cardiovacular e respiratória.

Riscos
- Por ser um esporte de contato, há risco de acidentes, principalmente esbarrões.
- Os movimentos do jiu-jitsu visam torções nas articulações. Quando um praticante demora a desistir da luta, pode sofrer lesões musculares.
- Alguns golpes são de impacto e podem provocar lesões.
- A orientação adeqüada é fundamental para diminuir os riscos de lesões.
Observação: para calcular a sua freqüência cardíaca ideal, os médicos costumam recomendar usar a fórmula: 220 - idade = freqüência cardíaca máxima (100%). Na dúvida, consulte um médico.

Período mínimo para fazer efeito
- O praticante começa a sentir as diferenças no corpo e nas condições de luta entre 4 e 6 meses de prática do esporte, com uma freqüência de três vezes por semana.

Gasto calórico médio
- 550 Kcal/h, para praticantes com alguma experiência, que consigam completar a aula toda.

Quem deve fazer
- É indicado para quem procura um esporte que trabalhe simultaneamente o físico e a mente.
- É preciso passar por um exame médico antes de começar a praticar o jiu-jitsu.
- Não é indicado para pessoas com problemas cardíacos ou respiratórios, pois exige bastante da condição física do praticante.
- Crianças até os oito anos não devem praticar o esporte.

Dicas do especialista
SO jiu-jitsu deve ser praticado sempre sob a supervisão de um professor responsável para que os alunos não sofram lesões. É preciso procurar um profissional competente - as qualificações podem ser procuradas nas federações de jiu-jitsu. É aconselhável que os pais assistam as primeiras aulas das crianças, para verem como o professor trabalha.

Fontes: http://www.corpoperfeito.com.br/videos/video.aspx?cid=1&vid=151
            http://www.saudenarede.com.br/esportes/jiu_jitsu.html

30 de dez. de 2010

Liddell se aposenta vira executivo do UFC

Maior nocauteador da história do UFC e ex-campeão dos meio-pesados, Chuck Liddell anunciou oficialmente sua aposentadoria do UFC, mas a carreira do “Homem de Gelo” ainda não acabou. Lutador presente no Hall da Fama do UFC, Liddell pendurou as lutas para virar um alto executivo na organização. A lenda de 41 anos foi nomeada nessa quarta-feira (29) vice-presidente de desenvolvimento dos negócios (vice president of business development), conforme Dana White confirmou na press conferência do UFC 125, realizada no MGM Grand, em Las Vegas. “Ele está no patamar de todos os alto executivos da empresa”, disse Dana.

Emocionado, Liddell agradeceu o reconhecimento do legado que deixou no UFC "Quero agradecer ao Frank (Fertitta), ao Lorenzo (Fertitta) e ao Dana (White) por tudo que fizeram por mim ao longo dos anos, e do esporte. Acima de tudo quero agradecer aos meus fãs e à minha família. "Eu amo o esporte e estou empolgado para entrar em uma nova etapa na minha vida e continuar a promover o melhor esporte do mundo, o esporte que eu amo", finalizou o “Moicano”.

Fonte: http://www.tatame.com.br/2010/12/30/UFC--Liddell-se-aposenta-e-vira-executivo-do-UFC

História Chuck Liddell



Biografia

Charles David Liddell (Santa Barbara, 17 de dezembro de 1969) é um lutador americano de Artes Marciais Misturadas (MMA). Lutador do Ultimate Fighting Championship, tendo sido campeão na categoria Meio-pesado durante muito tempo, sendo o lutador que mais defendeu seu cinturão nessa categoria, que é considerada a mais forte do UFC. Começou treinando Karate Kenpo e Wrestling no colegial, depois entrando para o mundo do Kickboxing e finalmente no MMA.

Chuck Liddell começou no MMA em 98. Desde então, vem escrevendo seu nome na história do esporte e sendo cotado como um dos melhores de todos os tempos em sua categoria (Meio-Pesado). Conhecido pelo seu poder de nocaute, Chuck é praticante de Wrestling e kickboxing.
Liddell é um dos mais respeitados lutadores da história do MMA, ficou conhecido como The Iceman (Homem de Gelo) por manter-se frio e não demonstrar medo ou nervosismo diante de qualquer que fosse o adversário. Derrotou nomes como Kevin Randleman, Wanderlei Silva, Alistair Overeem, Guy Mezger, Jeremy Horn, Renato Sobral, Tito Ortiz, Vítor Belfort e Randy Couture. Após defender seu cinturão por 4 vezes Liddell perdeu seu título do UFC no dia 26 de maio de 2007 para Quinton Jackson,este título valido pela categoria de meio-pesados. Após perder seu cinturão a carreira de Liddell entrou em declínio, perdendo 3 de suas últimas 4 lutas, sendo duas por nocaute.
No dia 18 de abril de 2009, o presidente Dana White anunciou que Liddell não mais lutaria, depois de perder para o brasileiro Mauricio Shogun no UFC 97, em Montreal, Canadá. Por conta de uma série de derrotas essa luta resolveria o futuro da carreira dele, caso ele vencesse. No entanto, Liddell ainda não se pronunciou oficialmente sobre sua aposentadoria, ao passo que Dana White ainda disse que as portas do |Ultimate Fighting Championship|UFC estão abertas caso Liddell queira lutar.
Após a luta contra Rich Franklin no UFC 115, Liddell diz que agora definitivamente iria abandonar o MMA Após ser nocauteado por Franklin quase no fim do 1 Round, assim encerrando sua carreira com uma derrota. Alem do MMA Chuck Liddell tambem participou do videoclipe da musica Rockstar da famosa banda Nickelback em 2005.

Estatísticas


Apelido The Iceman
Altura 1,88 m
Peso 93 kg
Nacionalidade Estadunidense
Data de nascimento 17 de Dezembro de 1969 (41 anos)
Cidade natal Santa Bárbara, Califórnia, EUA
Modalidade Wrestling, Kempo, Kickboxing
Equipe/associação The Pit
Faixa Koei-Kan Roxa em BJJ
5º grau Faixa Preta de Kempo Karate
Faixa Preta de Koei-Kan Karate
Cartel no MMA
Vitórias 21
Por nocaute 13
Por finalização 1
Por decisão 7
Derrotas 8
Por nocaute 7
Por finalização 1

29 de dez. de 2010

Sonnen diz que Wanderlei Silva poderia vender macaco


As provocações entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen estão ficando cada vez mais quentes. Apesar de o presidente do UFC Dana White negar que os lutadores se enfrentarão em 2011, a rivalidade entre os atletas está tornando uma luta entre eles inevitável.

No “segundo round”, ontem à tarde, Wanderlei revelou o desejo de enfrentar Sonnen no Rio de Janeiro, em agosto. “Meter a porrada no Sonnen aí no Brasil ia ter um sabor a mais, esse folgado só sabe ser macho atrás do computador”, disparou o Cachorro Louco, deixando claro que não tem data para voltar. “Graças a Deus as opções são muitas. Eu não sei quando, eu não sei contra quem, mas já treino com gana de faixa-azul”, finalizou.
Um perfil do twitter atribuído ao lutador norte-americano Chael Sonnen disparou provocações contra o brasileiro Wanderlei Silva, no mesmo estilo que ele fez com Anderson Silva, adversário dele na edição 117 do Ultimate Fighting Championship (UFC). Na ocasião, Anderson finalizou Chael no último round.

Vivendo uma clima de rivalidade com Wanderlei Silva desde que o brasileiro publicou um vídeo na internet calando a boca dele, Sonnen não tem poupado críticas ao adversário.

"Se não fosse por mim, você estaria pela selva com uma zarabatana caçando o seu almoço. Você tem sorte de estar no UFC, ou então você estaria vendendo churrasco de macaco nas ruas de Manaus", disparou o perfil atribuído a Sonnen no twitter.

Por causa do clima ruim entre eles, sites e blogs especializados apontavam ambos lutadores como os próximos treinadores do reality show do UFC, o TUF (The Ultimate Fighter). Vale lembrar que ao término de cada temporada do programa, os treinadores se enfrentam no octógono.

A partir desses rumores, Sonnen e Wanderlei se empolgaram e passaram a trocar farpas publicamente.

Mas, para tristeza dos fãs que sonhavam com o duelo, Dana White anunciou, durante coletiva do UFC Rio, que eles não serão treinadores do TUF.

27 de dez. de 2010

Projeto forma talentos da Nova União


Fabio Andrade contribui na formação de novos atletas da Nova União, que já começam a despontar nas faixas intermediárias. Melhor ainda, isso acontece num projeto que comanda em Bangu, no Rio de Janeiro, onde atende aproximadamente 120 crianças.
“Não tem custo nenhum. Apenas quero dar a elas a oportunidade que não pude ter aqui dentro da comunidade”, conta.

























No fim do ano, o faixa-preta promoveu cerca de 30 alunos na festa de encerramento, ao lado do amigo Robson Pinheiro, Robinho, que veio da Suíça para a cerimônia.
Entre os atletas formados por Fabio Andrade que vêm obtendo ótimos resultados nas competições estão Kauê Damasceno, Isaque Bahiense, Márcio André, Paulo Henrique, Vinícius Carvalho e Iris Batista, todos com títulos brasileiros neste ano, entre outros.
Fique de olho nessas feras…
















Jornais do Rio dão destaque ao Jiu-Jitsu contra bullying

Duas das maiores publicações da imprensa carioca deram destaque à arte suave, os jornais “O Dia” e “Marca.BR”.

Nas páginas, o trabalho feito pelos Valente Brothers, nossos GMAs na Gracie Miami. Os lutadores apresentam o programa “anti-bullying”, um sucesso nos EUA, país que sofre com a violência entre alunos nas escolas.

Através do Jiu-Jitsu, os jovens ganham confiança e aprendem a se defender em situações extremas, além de aumentar as possibilidades de socialização, tudo isso aliado a uma atividade esportiva.

As publicações cariocas têm dado importante destaque às lutas. Todos os sábados, por exemplo, sai no “Marva.BR” a coluna do faixa-preta bi-campeão mundial de Jiu-Jitsu Amaury Bitetti, escrita com a ajuda do repórter do GRACIEMAG.com Carlos Eduardo Ozório.

Fonte: http://www.graciemag.com/pt/2010/12/jornais-do-rio-dao-destaque-ao-jiu-jitsu-contra-bullying/

24 de dez. de 2010

Aprenda o Arm Lock Da Guarda

Jiu-Jitsu ajuda deficientes na Austrália

Do outro lado do mundo, em Sydney, na Austrália, a TP Gym vem fazendo um notável trabalho com deficientes mentais da Sylvanvale Foundation, mas o trabalho apenas começou, já que a equipe engajou no projeto há pouco mais de três meses. Na primeira apresentação de Jiu-Jitsu que a equipe levou, o número de parentes dos jovens deficientes já era grande.

“Confesso que, ao mesmo tempo em que fiquei feliz pelo reconhecimento, me peguei surpreso, por não ter noção da dimensão que esta simples sessão semanal se tornou algo bastante importante na vida deles. Todos priorizaram esta sessão em suas agendas e ficam muito empolgados quando chega terça-feira, dia do treino”, conta Rodrigo Iano.

“O Jiu-Jitsu tem desenvolvido a capacidade motora e mental dos garotos, algo que é bastante admirado pelos outros funcionários. Sempre repetimos os movimentos feitos nas aulas anteriores e todos conseguem lembrar, algo que e muito difícil de acontecer nesse tipo de deficiência mental. Além disso, todos respeitam as leis do tatame, como sempre cumprimentar antes de entrar, não pisar com tênis no tatame e sempre que precisar sair pedir ao professor”, conta, orgulhoso com sua pequena grande ação.

“Pequenos detalhes como estes têm se tornado grandes vitórias para esses garotos e isso tem sido mais uma prova que o nosso esporte e aberto para todas as pessoas, sem preconceito e racismo, que dentro do tatame todos somos iguais e formamos uma grande família”, conclui Rodrigo.

Fonte:http://www.tatame.com.br/2010/12/24/Jiu-Jitsu-ajuda-deficientes-na-Australia

23 de dez. de 2010

Nova União e Kimura brilham no NAGA

A filial americana da Kimura BJJ levou vinte de seus alunos para o NAGA Mohegan Sun, evento que aconteceu em Connectticut, nos Estados Unidos, no último sábado (18). Dos 20 alunos que embarcaram para o torneio, 16 voltaram para casa com medalhas, sendo cinco delas de ouro, sete de prata e quatro de bronze. “Não sei a colocação ainda, mas existe a possibilidade de ganharmos algum troféu por equipe”, conta Jean, líder da equipe, que teve como destaque o faixa-roxa Douglas Bassni, que ganhou praticamente todos os camps que participou no ano. “Ele fez três lutas sábado, ganhando de atletas da Barra Gracie, Alliance e Renzo Gracie”, conclui o professor, orgulhoso de seu pupilo.

Daniel "Jacaré" também brilha no NAGA

Discípulo do duríssimo Bruno Bastos, da Nova União, Daniel Almeida, mais conhecido como Jacaré, faturou o charmoso cinturão e espada no Mundial NAGA, em Dallas, nas categorias com e sem quimono, e ocupou o terceiro lugar no absoluto sem kimono. Pela segunda vez passando o carro nos tatames americanos, o casca-grossa mal desembarcou no quartel, como são chamados os treinos de Bastos, e logo conseguiu realizar o sonho pelo cinturão, até então ainda não realizado na sua primeira estadia, em que também não saiu perdendo e levou para casa o ouro no Grapplers Quest.

“Quando vim para os Estados Unidos a primeira vez realizei um sonho que era vir e outro que era um cinturão do Grapplers Quest, mas ainda ficou faltando o NAGA, que não rolou na época. Agora acabei de chegar pra passar uma temporada aqui e já teve o Mundial aqui em Dallas. Senti o fato de ter chegado a pouco tempo e não ter entrado ainda no ritmo dos treinos do Bruno que parecem até quartel, mas gostei da minha participação. O evento teve nomes como Macaco, Barret Yoshida e outros, e isso só engrandeceu minha conquista por lutar ao lado e contra nomes que fizeram e fazem a historia do esporte”.

Com planos para prolongar sua estadia no país Jacaré promete. “Agora também tenho o cinturão e a espada samurai do NAGA e vou continuar lutando pra conquistar meu espaço devagar por aqui". Treinando MMA, Jacaré é a futura promessa em sua categoria na equipe, a fera já conta com cinco vitórias e apenas uma derrota em seu cartel, e segue aprimorando ao lado de Bastos. “O Bruno está cuidando de tudo e confio nele que foi quem me treinou desde moleque e sempre acreditou em mim. Queria mandar um abração pra toda galera da Nova União ai no Brasil, Dell, Dedé, Marola, Feijão e a galera de Bangu, onde tudo começou pra mim”, finaliza.

Fonte: http://www.tatame.com.br/2010/12/23/Nova-Uniao-e-Kimura-brilham-no-NAGA

20 de dez. de 2010

ENTREVISTA - RICARDO DE LA RIVA


Ricardo de la Riva Goded, graduado pelo grande Mestre Carlson Gracie, começou a treinar jiu-jitsu em janeiro de 1980, aos 15 anos, por influência do amigo Marcos Vinícius, também aluno de Carlson.

Desde o inicio de la Riva já demonstrou uma enorme habilidade para o esporte e ainda na faixa-azul, ajudava o Mestre Carlson Gracie a ministrar suas aulas, até que em 1986 conquistou a faixa-preta.

Foi a partir dessa época que ficou conhecida sua grande marca registrada: a lendária "Guarda de la Riva" que aliada a um estilo de luta clássico e ofensivo transformou-o em uma das maiores referências vivas do esporte.

Grande parte desse conhecimento veio através de lutas históricas e vitórias incontestáveis contra grandes adversários como Royce, Royler e Rolker Gracie, valendo ressaltar que derrotou Rolker e Royce na mesma competição e Royler por duas vezes.

Em 1993 fez uma não programada parada nas competições para dedicar-se exclusivamente a seus alunos tendo formado ou ajudado na formação de vários campeões de jiu-jitsu e MMA como Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Marcelo Grosso dentre outros.

Em dezembro de 1998 retornou às competições em uma competição de grappling nos EUA onde enfrentou e venceu seu oponente, Shane Dun (bem mais pesado) com certa facilidade, vide o placar de 21 x 2 a favor do Mestre.

No meio do ano de 2002 Mestre de la Riva disputou o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu aos 37 anos perdendo apenas na semi-final para um adversário quase 20 anos mais novo. Conquistou então a medalha de bronze e motivação para retomar a carreira nas competições.

No início de 2003 foi convidado, dentre outros 900 lutadores, a participar da seletiva mundial para o torneio Abu Dabi.

Competições a parte, o Mestre de la Riva é muito procurado para ministrar seminários mundo a fora onde exibe e ensina com uma didática, aprimorada em anos de tatame, sua técnicas que não param de evoluir.

Um dos muitos grupos de alunos que o Mestre treina frequentemente são os Rangers, grupo de elite da Marinha Americana, que todo ano o contrata para atualizar as técnicas de combate no solo de seus melhores oficiais.

Desde agosto de 2008, de la Riva passou a ter sua carreira gerenciada pela Ability Sports & Management visando ter mais tranqüilidade para poder intensificar o trabalho na transferência de informação via Seminários, implantação de programas e organização de Camps.

2009 promete ser um ano especial para o Mestre, que pretende ampliar seus conhecimentos e transmiti-los a um número cada vez maior de praticantes de Jiu-jitsu e MMA.

Quem melhor representa o Jiu-Jitsu clássico no MMA atual?

Gosto muito do Minotauro, tem um estilo que eu gosto muito, sempre busca a finalização. Ele é um cara que está sempre tentando pegar, nunca tenta amarrar.

Como é ser criador de uma posição utilizada em larga escala numa arte milenar como o Jiu-Jitsu? Como surgiu a guarda De La Riva?

Eu sou da escola do Carlson, que é uma escola de passador de guarda, e eu sempre fui muito flexível e sempre tive facilidade de fazer guarda. No começo era mais defensiva, e por eu dificultar o pessoal na passagem todo mundo estava sempre querendo passar minha guarda e me acostumei mais a fazer guarda. Devido a essa minha flexibilidade, um dia eu consegui botar o gancho ali, chamado de De La Riva hoje, e eu vi que ali eu conseguia controlar o adversário, eu conseguia prender eles lá, ninguém conseguia sair. Eu comecei a tentar fazer uns desequilíbrios, e do gancho você consegue jogar para os quatro lados, então você tem várias opções.

Por qual necessidade surgiu a guarda De La Riva?

De tanto nego me amassar e jogar o peso em cima de mim (risos)... O pessoal tinha muito o hábito de passar em pé e vi a oportunidade de botar o gancho, o pessoal se enrolou e dali eu comecei a trabalhar. Eu tive muita sensibilidade e o pessoal passador ajudou bastante.

Qual é a sensação de ter seu nome associado a uma posição do Jiu-Jitsu?

É uma responsabilidade muito grande, tem que continuar sendo eficiente. Procuro sempre mostrar alguma coisa nova nessa posição e sempre tento evoluir. Tenho o maior orgulho de ter conseguido colocar no Jiu-Jitsu uma técnica que leve meu nome gravado no Jiu-Jitsu.

Como você se sente sendo umas das maiores referências do Jiu-Jitsu?

Eu tenho muito orgulho em saber que eu pude ter feito alguma coisa pelo Jiu-Jitsu. Sempre que faço minhas viagens o pessoal reconhece quando vou mostrar o gancho De La Riva, o pessoal até presta mais a atenção. Mas ao mesmo tempo é uma responsabilidade, porque se eu fizer uma besteira também vão cobrar, por isso me mantenho atualizado e sempre treino.

Você já enfrentou membros da família Gracie, conseguindo vitórias. Como você se sentiu ganhando dessa família tradicional no Jiu-Jitsu?

Eu lutei com o Royce e com o Rolker e ganhei deles no mesmo dia. No meu primeiro campeonato de faixa-preta, lutei com o Renzo no Brasileiro e perdi. Lutei três vezes com o Royler, ganhei duas e perdi uma, e todas lutas foram super disputadas. Na época, eu não tinha muita noção da dimensão dessas vitórias. O Carlson é que vibrava com isso e fazia as provocações dele no jornal e na TV... Era a forma dele, eu preferia ficar na minha. Era uma situação difícil de lidar, tem que ter a cabeça boa pra administrar.

Quem você apontaria como adversário mais difícil que enfrentou?

O Royler realmente era o cara mais perigoso, o Jiu-Jitsu dele... Ele ia acelerando, acelerando e não parava, eram dez minutos vindo com tudo. Ele era o cara mais sinistro para lutar, eu tinha que estar com uma atenção e todos os astros alinhados para ganhar do cara, porque senão não dava.

Como você se sente em ter ajudado na formação do Minotauro e seu irmão?

Eles se desenvolveram da forma deles, têm os méritos todos deles... É claro que ajudei, dei um toque... Fico muito feliz em ter ajudado, mas é mérito deles terem conseguido fazer uma transição tão boa do pano para o MMA.

O que é ser um campeão? O que se necessita para ser um?

Muita dedicação, paciência e respeito. Esses três quesitos são muito importantes. O cara deve saber respeitar todos na academia ou em qualquer lugar, a dedicação dele ir lá treinar e a paciência, porque às vezes as coisas não estão dando certo e é necessário ter muita paciência. Esses são os pontos chave para a evolução e o nascimento de um campeão.

Qual o maior mestre e qual o melhor aluno que já treinou?

Carlson, para mim, foi o melhor. O melhor aluno é aquele que está com vontade de aprender, esse é o melhor aluno para mim, respeitando a todos e se dedicando.

Com quantos anos você entrou no Jiu-Jitsu? Você acha que uma pessoa que começa a pratica de Jiu-Jitsu depois dos 24 anos pode chegar a ser um bom professor tendo uma base de Submission?

Comecei em janeiro de 1980, quando eu fiz 15 anos de idade. Com certeza, o bom do Jiu-Jitsu é que não tem idade, é diferente das outras lutas, você para um mês em outras lutas e volta completamente fora, no Jiu-Jitsu não, você consegue trabalhar. Hoje estou com 45 anos e as vezes estou viajando, fico parado uma semana, e em alguns dias o ritmo volta. Se você tem uma boa saúde, hábitos corretos, com certeza pode ser um bom professor e ter uma longa vida no Jiu-Jitsu.

Depois de anos dedicados ao Jiu-Jistu, o que você destaca de evolução no esporte e quais são suas perspectivas para o futuro?

A base é a mesma, o estrangulamento, a tesourada, mas é claro que a surpresa faz parte do show e são essas surpresas que sempre aparecem, como a guarda 50-50. Sempre aparecem coisas novas, as surpresas estão desenvolvendo a base. O cara pega a base e desenvolve da forma dele. A evolução não vai parar nunca, é eterna, mas tem que ter a base. As perspectivas são ótimas, o Jiu-Jitsu sempre dá um leque de opções e oportunidades, são muitos detalhes e são os detalhes que fazem a diferença e trazem a evolução.

18 de dez. de 2010

Aprenda o omoplata partindo da meia guarda

WEC se despede em noite histórica nos EUA

O WEC 53, última edição do evento americano antes da fusão definitiva com o UFC, aconteceu na noite de hoje no Arizona, Estados Unidos, e entrou para a história do MMA. Além de definir o primeiro campeão peso pluma do UFC, o show contou com uma disputa eletrizante pelo cinturão dos leves do WEC, e o combate entre Ben Henderson e Anthony Pettis certamente entrará no Top 3 de melhores lutas de 2010.

Colocando o cinturão em jogo, Henderson começou agressivo, tomando conta do combate no primeiro assalto. Se sentindo à vontade a partir da segunda parcial, Pettis começou a controlar a luta e ditar o ritmo da peleja. Precisando reverter o panorama no quarto round, uma vez que estava em desvantagem na pontação, Henderson partiu para cima de forma agressiva, dando início a uma verdadeira guerra. Numa troca intensa de posições no chão e em pé, Henderson e Pettis quase finalizaram a luta com mata-leões e guilhotinas, mas quis o destino que o melhor ficaria para o quinto round.

Com boas joelhadas e golpes de direita, Pettis foi tomando conta da ação e sacramentando sua vitória, que quase veio num chute espetacular, digno de filmes hollywoodianos. Saltando e usando a grade como apoio, Pettis acertou um chute rodado em cheio no rosto de Henderson, que caiu quase apagado. O nocaute certamente faria parte da lista dos mais bonitos de todos os tempos, mas o queixo duro de Henderson impediu o feito. Na decisão dos juízes, porém, Ben nada pode fazer, a não ser ver seu cinturão passar para as mãos de Anthony Pettis, que agora espera pelo vencedor de Frankie Edgar x Gray Maynard para disputar o título do UFC.

DOMINICK CRUZ ENTRA PARA A HISTÓRIA DO UFC

Dono de um cartel com 16 vitórias e apenas uma derrota, Dominick Cruz era o número um dos pesos plumas no MMA, mas o título do WEC não dava tanta mídia para o americano. Com a fusão do evento com o UFC, Dominick disputou com Scott Jorgensen de olho nos cinturões do WEC e UFC, e a vitória veio em uma atuação impecável. Dominando os 25 minutos de luta, seja na trocação ou no ground and pound, Cruz defendeu o cinturão do WEC e entrou para a história como o primeiro campeão peso pluma do UFC.

BARÃO E MARAJÓ DÃO SHOW NO WEC

Representantes brasileiros no último WEC da história, Renan Barão e Yuri Marajó abriram o show em grande estilo, mantendo a tradição do evento em lutas emocionantes. O primeiro a entrar em ação foi Barão, que precisou de apenas três minutos e 47 segundos para finalizar Chris Cariaso com um mata-leão. Na luta seguinte, Yuri foi 21 segundos mais rápido para nocautear Ricardo Lamas, estreando com o pé direito no show.

Os rápidos confrontos seguiram no card preliminar, com Danny Castillo nocauteando Will Kerr em apenas 85 segundos. No combate seguinte, Eddie Wineland colocou Ken Stone para dormir com um bate-estaca a dois minutos e 11 segundos da etapa inicial. O golpe deixou Stone desacordado por vários minutos na jaula, deixando o público local apreensivo. Fechando as preliminares com chave de ouro, Shane Roller finalizou Jamie Varner com um mata-leão em pouco menos de quatro minutos.

RESULTADOS COMPLETOS:

WEC 53
Glendale, Arizona, Estados Unidos
Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Card principal:
- Anthony Pettis derrotou Ben Henderson na decisão unânime dos juízes;
- Dominick Cruz derrotou Scott Jorgensen na decisão unânime dos juízes;
- Donald Cerrone finalizou Chris Horodecki com um triângulo a 2min43s do 2R;
- Kamal Shalorus derrotou Bart Palaszewski na decisão unânime dos juízes;

Card preliminar:
- Danny Downes derrotou Tiequan Zhang na decisão unânime dos juízes;
- Shane Roller finalizou Jamie Varner com um mata-leão a 3min55s do 1R;
- Brad Pickett derrotou Ivan Menjivar na decisão unânime dos juízes;
- Eddie Wineland nocauteou Ken Stone a 2min11s do 1R;
- Danny Castillo nocauteou Will Kerr a 1min25s do 1R;
- Yuri “Marajó” Alcântara nocauteou Ricardo Lamas a 3min26s do 1R;
- Renan Barão finalizou Chris Cariaso com um mata-leão a 3min47s do 1R.

Fonte: http://www.tatame.com.br/2010/12/16/WEC-53-ao-vivo--brasileiros-atropelam-no-1R

16 de dez. de 2010

UFC VOLTA AO BRASIL

 Treze anos depois, o Ultimate Fighting Championship está de volta ao Brasil. A primeira edição em solo nacional foi realizada em São Paulo, em 1998. Desta vez, o Rio de Janeiro receberá os combates do maior evento de artes-marciais mistas do mundo, programados para o dia 27 de agos­­to de 2011, na HSBC Arena.
O anúncio oficial foi feito on­­tem à tarde, no Palácio da Ci­­dade, pelo prefeito do Rio, Eduar­­do Paes, e o presidente da organização americana, Dana White. “Fui procurado há algum tempo e confesso que não tinha a di­­men­­são do que representa. É uma hon­­ra sediar [sic] o UFC”, afirma Paes. “É uma data histórica para nós”, complementa Whi­­te.

Atualmente, o UFC é uma das mais bem-sucedidas marcas es­­portivas do mundo, avaliada em US$ 1 bilhão pela revista For­­tune. Poderio financeiro que acaba transferido para as cidades que o recebem – a previsão é de um impacto econômico de US$ 15 a US$ 50 milhões com a realização.
Participaram também da coletiva de imprensa os lutadores Vitor Belfort, José Aldo, os curitibanos Maurício Shogun e An­­der­­son Silva, além do “pai” do UFC, Royce Gracie, todos eles atuais ou ex-detentores do cobiçado cinturão dourado. Trinta e seis atletas brasileiros são contratados da marca.
“Tudo começou por aqui, com o meu pai [Hélio Gracie], em busca de uma luta perfeita, o jiu-jitsu”, declarou Gracie, primeiro campeão, um dos fundadores e principal popularizador da dis­­pu­­ta. “Na minha época, chamavam de vale-tudo. Mas não é isso. Há regras bem definidas”.
Os ingressos para a edição ca­­rioca serão vendidos a partir de maio, e ainda não têm preços fi­­xados. “Teremos valores e setores para todos. Posso garantir”, sentenciou White. Também não há definição sobre os lutadores que entrarão no octógono verde e amarelo.

“Eu gostaria muito de participar. Já fica aqui o meu pedido para o Dana White”, avisou Bel­­fort, campeão mais jovem do evento, aos 19 anos. No UFC de es­­treia brasileiro, o carioca protagonizou uma luta histórica com Wanderlei Silva, batendo o curitibano em incríveis 11 segundos. Uma revanche está entre os possíveis confrontos desse retorno. “Não se preocupem, teremos um show incrível”, previu o chefão Dana White.

Entrevistas


Anderson Silva, lutador.

Anderson Silva, paulista radicado em Curitiba, é atualmente o maior nome das artes-marciais mistas do mundo, com 12 vitórias consecutivas no UFC. Campeão da categoria médio, ele colocará o cinturão em jogo no mês de fevereiro, diante de Vitor Belfort, no encontro que está sendo apontado como a luta do século.
Qual a avaliação que você faz da vinda do UFC para o Brasil?
É uma grande oportunidade para os brasileiros. Sempre que estou na rua perguntam quando vou lutar aqui. Mas também para mudar muita coisa, tirar o preconceito que ainda existe sobre o MMA [sigla para mixed martial arts, artes marciais mistas em inglês].
Pode também popularizar o esporte no país?
Com certeza. É uma chance para os atletas que estão começando de ganhar um impulso extra.
Você hoje é o lutador a ser batido. Como lida com essa situação? Está preparado para enfrentar o Vitor Belfort?
Já mostrei que sei lidar com a posição de campeão.

Maurício Shogun, lutador.


O curitibano Maurício Shogun é o atual campeão da categoria meio-pesado do UFC. De terno e cinturão dourado pendurado no ombro, o curitibano falou da expectativa sobre a edição brasileira.
Como você encara a vinda do evento para o Brasil?
Tenho esse sonho de lutar no meu país, para os meus fãs, minha família. É muito gratificante saber que teremos o UFC por aqui, uma competição que já é respeitada em todo o mundo.
Que tipo de influência essa vinda pode exercer sobre as artes-marciais mistas?
Lembro que quando eu falava que era lutador minha sogra achava que era algo selvagem, eu era chutado da casa dela. Hoje, não mais. Pode ajudar muito, não apenas a popularizar, mas a diminuir o preconceito de quem pensa que é vale-tudo. Não é assim, somos atletas e profissionais. Eu vivo disso, sustento a minha família.
Você já tem sua próxima luta definida? Gostaria de participar da edição no Rio de Janeiro?
Ainda não sei quando e com quem eu vou lutar, mas isso deve acontecer logo. É claro que gostaria de estar no Rio de Janeiro ano que vem. Mas ainda é cedo para pensar nisso, vamos aguardar.

Fonte: http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1078088&tit=Brasil-resgata-classico-das-artes-marciais

Entrega de Faixa no CTM MARINGÁ

Para quem está no Jiu-Jitsu, um dos momentos mais importantes é a graduação. É uma prova de que o atleta está pronto para novos desafios e preparado para encarar adversários mais duros. No CTM, 11 alunos vão passar por isso no próximo dia 19 (domingo) a partir da 10h da manhã. Todos com o aval do professor Edenilson Lima (Dennis). Agathon Felipe e Henrique Pereira receberão a faixa amarela, Lucas Fassion e Thiago Alves receberão a faixa laranja, Douglas Guilherme receberá a faixa verde, Jocilmar Bardi, Ronnye Tambany, Ambrosio Labiak, Fabio do Vale e Fernando Maran receberão a faixa azul e Alessandro Palomares receberá a faixa roxa.

No Jiu-Jitsu não existe um tempo estipulado para cada faixa, você só vai receber uma nova faixa se tiver se empenhado bastante, se você tiver se esforçado o suficiente para merecer uma nova faixa.




Aqui estão as faixas em ordem crescente:

1ª faixa: Branca


2ª faixa: Amarela (somente para menores de dezesseis anos)


3ª faixa: Laranja (somente para menores de dezesseis anos)


4ª faixa: Verde (somente para menores de dezesseis anos)


5ª faixa: Azul


6ª faixa: Roxa


7ª faixa: Marrom


8ª faixa: Preta - Aluno


9ª faixa: Preta - Professor


10ª faixa: Preta e Vermelha - Mestre (Sétimo e Oitavo Grau)


11ª faixa: Vermelha - Grande Mestre (Nono e Décimo Grau)

Nas faixas coloridas ( da Branca até a Marrom ) coloca- se no máximo quatro graus; na Preta são dez, sendo que do Primeiro ao Sexto Grau não se altera a cor da faixa ( somente se inclui os graus na tarja da faixa ), mas ao se ganhar o Sétimo Grau, o faixa Preta é promovido a Mestre, passando a utilizar a faixa Preta e Vermelha (Faixa Coral). Ganhando o Nono Grau o Mestre recebe o Título de Grande Mestre, passando a portar a faixa Vermelha.

14 de dez. de 2010

"Capitão Nascimento" faixa Azul de Jiu Jitsu

A convite do Sensei Sportv, Wagner Moura se juntou a dois integrantes da tropa de elite do MMA brasileiro para uma tarde de treinos no CT dos Irmãos Nogueira. Vitor Belfort e Rogério Minotouro puderam comprovar que "Pede para sair", o bordão que ficou famoso depois do sucesso de "Tropa de Elite", não faz parte da rotina do "Capitão Nascimento".

Incansável, o ator, que é praticante de jiu-jitsu, não se intimidou e treinou Boxe, Submission e aprendeu diversas técnicas de MMA. Apaixonado pelo mundo das lutas, Wagner declarou ser fã incondicional de Rodrigo Minotauro. “Depois da derrota para o Frank Mir, fiquei dois dias de luto. Acompanho demais MMA, no Sportv, sou apaixonado e não perco um evento”, disse.

O reconhecimento pela dedicação veio através do professor Chico Salgado. Wagner foi graduado faixa azul durante a reportagem e não escondeu a emoção. “Foi uma grande surpresa, não esperava, estou emocionado. É um grande incentivo para continuar treinando e me dedicando cada vez mais”, comentou.

Fonte: TATAME

Paixão por lutas faz famílias trocarem o futebol pelo Jiu-Jitsu


Há três anos, a família de Junior Kawasaki (34), de Toyoake, Aichi, não acompanha o futebol brasileiro e desconhece os melhores times da atualidade no Brasil. Em contrapartida, conhece todos os detalhes das últimas lutas do UFC, Striforce e K-1, alguns dos principais torneios de artes marciais mistas (MMA) do mundo.
Tudo começou com os quatro filhos que decidiram entrar numa academia de jiu-jitsu em Toyokawa, há três anos. Por influência dos meninos, meses depois Junior acabou se matriculando e não demorou muito para a esposa Lani, se render à eficiência da arte suave. “No começo é um pouco difícil até o corpo se acostumar, mas depois você se solta. A luta te dá um ânimo e te deixa mais para cima”, diz a lutadora e mãe.
Em casa a conversa gira em torno do jiu-jitsu e do vale-tudo o tempo todo. Não há espaço para nenhuma outra modalidade, muito menos, o futebol, a paixão nacional de todo brasileiro, garante o pai. “Discutimos as lutas passadas e apostamos em quem vai vencer as próximas”, diz Junior.
Nas competições, o pai e os filhos têm participações garantidas. Já a mãe ensaia a entrada no tatame nas próximas oportunidades. “Preciso treinar um pouco mais. Quem sabe um dia”, reflete desconversando. E se no mundo do jiu-jitsu a hegemonia da modalidade atende pelo nome Gracie, em Toyoake, começa, quem sabe, uma outra dinastia: Kawasaki.
Em Gifu, a situação se repete. Daniel Villalpando, 36, e o filho Kaue de 14, da cidade de Ogaki, apaixonados por artes marciais entraram na academia Gracie Oceania há um ano e meio. Desde então, compartilham a mesma graduação e colhem os benefícios do esporte no relacionamento familiar. “Estamos mais unidos e sentimos uma melhora também na auto-estima e na disciplina”, constata Villalpando. E Kaue, que não liga para o futebol, não vê a hora de mais um membro de sua família ingressar no jiu-jitsu. “Em 2011, meu irmão de quatro anos vai entrar também”, diz empolgado.
ADVERTÊNCA EM CASA
O companheiro de academia Everton Asao, 28, alerta, no entanto, para os desafios a serem superados por aqueles que se consideram amantes do esporte. Reconhecido pelos instrutores Andy Murasaki e Carlos Kazuo como “apoiador” e “incentivador” dos atletas por colaborar com o transporte (sogei) e nunca deixar os companheiros “na mão”, Asao que não costuma ser punido nas competições acabou tomando cartão amarelo dentro de casa. “Minha esposa de vez em quando briga comigo e já está quase perguntando. O jiu-jitsu ou eu?”, revela o atleta advertido que promete agora se comportar e se dedicar mais à família para evitar um segundo amarelo e o vermelho.

Fonte: http://www.ipcdigital.com/br/Esportes/Esportes-Comunidade/Paixao-por-lutas-faz-familias-trocarem-o-futebol-pelo-Jiu-Jitsu_14122010

“O Globo” destaca Jiu-Jitsu em Israel, com Royce e de la Riva


Um dos jornais de maior circulação no Brasil, “O Globo” deu destaque ao Jiu-Jitsu nesta terça-feira. A matéria assinada por Daniela Kresh, que preenche quase uma página inteira do caderno de esportes da edição, comenta a explosão da modalidade em Israel, com destaque aos renomados faixas-pretas Royce Gracie e Ricardo de la Riva. 
Atualmente Israel conta, segundo a reportagem, com aproximadamente 20 academias e estima-se que duas mil pessoas pratiquem Jiu-Jitsu, esporte que não para de crescer. Num país que vive a tensão dos conflitos no oriente médio, a arte suave, inclusive, serve como válvula de escape. 
“A tensão aqui faz com que muita gente queira escapar através de uma arte marcial que não fica devendo a nenhuma outra, mas que remeta à cultura brasileira, admirada em Israel pela alegria de viver”, comenta Isaac Benasulin, angolano que viveu parte da vida no Brasil. 
Mas o que despertou o interesse pelo estilo desenvolvido pela família Gracie foi realmente os resultados no MMA, com Royce Gracie, que conta com filiais no país. Foi assim que descobriu a modalidade um dos lutadores mais conhecidos de Israel, Ido Pariente. Depois de ver o desempenho do Gracie no UFC, em 1993, se apaixonou pelo Jiu-Jitsu. 
“Pensei: “O que é isso? Preciso aprender!”. Eu e meus amigos começamos a imitar o que víamos nas fitas. Na época, ninguém sabia o que era Jiu-Jitsu em Israel. Hoje, não há um Campeonato Europeu em que Israel volte sem medalhas.” 

4 de dez. de 2010

Fisionomia de menininha, Jiu-Jitsu de gente grande

Não é errado dizer que Mackenzie Dern é mais um rosto bonito entre as meninas da arte suave. Entretanto, é bom levar em conta o antigo ditado “Quem vê cara, não vê coração”. Por trás da aparência delicada há uma lutadora agressiva, atleta das mais promissoras da nova geração.

Filho de peixe, peixinho é. O pai de Mackenzie é o faixa-preta Wellington Megaton, vencedor nas últimas cinco edições do Internacional de Masters e Seniors. Ao lado do pai coruja, a lutadora viaja pelo mundo treinando, competindo e vencendo. Depois de faturar o Mundial 2010, a estreia na faixa-roxa ocorreu no Rio Open, e foi em grande estilo.

“No Mundial, de faixa-azul, finalizei cinco lutas na categoria e fiquei em segundo lugar no absoluto. No Rio Open finalizei duas lutas na categoria e mais quatro no absoluto. Foi bom, né?!”, analisa Mackenzie, que segue os passos dos seus grandes ídolos.

“Me inspiro muito na Letícia Ribeiro e Beatriz Mesquita. Gosto muito da Ana Carolina Vidal. É Gracie Humaitá!”

Ao que tudo indica, o futuro ainda reserva muitas vitórias à lutadora. E projetos não faltam.

“Quero vencer sempre no absoluto e ir bem quando for faixa-preta, essas coisas. Quero muito, no futuro, abrir uma academia só para meninas. Acho que seria muito legal”, finaliza Mackenzie.

Quer conferir a fera em ação? Assista Mackenzie no Mundial 2010 no vídeo abaixo:

Fonte: http://www.graciemag.com/pt/2010/07/fisionomia-de-menininha-jiu-jitsu-de-gente-grande/